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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

CARNIVOROS OLHEM E REFLITAM!!!!



Resolvi abrir uma exceçao e quebar o tema principal do blog, visto che o assunto é sério e pode ser de grande utilidade.


"A CARNE é FRACA" é um documentàrio produzido pelo Instituto Nina Rosa sobre os impactos que o ato de comer carne representa para a saùde humana, para os animais e para o meio-ambiente.


Seria muito interessante que as pessoas pudessem assistir a esse vìdeo. A primeira parte està abaixo e as demais (outras 6) estao no endereço http://it.youtube.com/user/viniciusit. Assim, quem tiver interesse pode acessar e se informar... saliento que, apesar das atrocidades cometidas contra a dignidade dos animais, é um belìssimo documentàrio no sentido que é capaz de educar e informar quem nunca se preocupou com esse tema.







Maiores informaçoes: http://www.institutoninarosa.org.br/

domingo, 9 de novembro de 2008

PAULO ROCHA (PT-PA)





DEPUTADOS ENVOLVIDOS NO MENSALAO GARANTEM O
"DIREITO"
DE RECEBEREM APOSENTADORIA (a mais baixa de R$ 4.300!!)


Fonte: site da Veja:

(http://veja.abril.com.br/noticia/arquivo-2006/ex-deputados-garantem-aposentadoria-334469.shtml)


Foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial a concessão de aposentadoria ao ex-líder do PMDB e ex-deputado José Borba (PR), que renunciou para não ser cassado pelo envolvimento no esquema do mensalão. Na semana que vem, deve ser concedida também aposentadoria ao ex-deputado e ex-líder do PT na Câmara Paulo Rocha (PA), que também renunciou pelo mesmo motivo.

A renúncia de Rocha ocorreu na véspera de ser instaurado processo contra ele no Conselho de Ética da Câmara. Segundo a CPI dos Correios, o ex-líder petista recebeu 420.000 reais de contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, considerado operador do mensalão, e admitiu ter recebido dinheiro para pagamento de contas de campanha no Pará. José Borba foi acusado de ter sacado pelo menos 1,1 milhão das contas de Valério.

Enquanto Borba terá direito a uma aposentadoria em torno de 5.500 reais, Rocha deverá receber apenas em torno de 4.300 reais. O cálculo é feito de acordo com o valor e o tempo de contribuição para o extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), extinto em 1999, e o atual Plano de Previdência Social do Congressistas.

O ex-deputado Valdemar Costa Neto, presidente do PL, que também renunciou antes da abertura de processo de cassação, já se aposentou e recebe por mês 5.400 reais.

O primeiro que pediu o benefício foi o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor das denúncias sobre o "mensalão", que foi cassado pelo plenário da Câmara e, portanto, não poderá concorrer a cargos eletivos nos próximos oito anos. Mesmo assim, Jefferson conseguiu aposentar-se pela Câmara, recebendo 8.800 reais por mês. A aposentadoria para deputados cassados já havia sido concedida em outros casos, como o do ex-presidente da Câmara Ibsen Pinheiro (RS), que perdeu o mandato em 1994, mas recebe hoje 4.600 reais mil por mês.

Os parlamentares aposentados que renunciaram ao mandato para fugir da cassação podem ser candidatos já nas eleições deste ano. Se forem eleitos, continuarão recebendo a aposentadoria da Câmara e mais o salário de deputado. Os que foram cassados não podem concorrer às eleições deste ano, mas continuam com o benefício pelo resto da vida. Segundo a assessoria jurídica da Mesa da Câmara, a aposentadoria é um direito do parlamentar que contribuir para o Instituto de Previdência.


Ainda bem que tudo somado os pobres tem muito mais "DIREITOS": a morrer de fome, a morrer na fila do SUS, a ficar quieto
.... do contràrio é capaz de parar no xadrez por difamaçao.....

JOSé BORBA (PMDB-PR)


DEPUTADOS ENVOLVIDOS NO MENSALAO GARANTEM O
"DIREITO"
DE RECEBEREM APOSENTADORIA (a mais baixa de R$ 4.300!!)


Fonte: site da Veja:

(http://veja.abril.com.br/noticia/arquivo-2006/ex-deputados-garantem-aposentadoria-334469.shtml)


Foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial a concessão de aposentadoria ao ex-líder do PMDB e ex-deputado José Borba (PR), que renunciou para não ser cassado pelo envolvimento no esquema do mensalão. Na semana que vem, deve ser concedida também aposentadoria ao ex-deputado e ex-líder do PT na Câmara Paulo Rocha (PA), que também renunciou pelo mesmo motivo.

A renúncia de Rocha ocorreu na véspera de ser instaurado processo contra ele no Conselho de Ética da Câmara. Segundo a CPI dos Correios, o ex-líder petista recebeu 420.000 reais de contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, considerado operador do mensalão, e admitiu ter recebido dinheiro para pagamento de contas de campanha no Pará. José Borba foi acusado de ter sacado pelo menos 1,1 milhão das contas de Valério.

Enquanto Borba terá direito a uma aposentadoria em torno de 5.500 reais, Rocha deverá receber apenas em torno de 4.300 reais. O cálculo é feito de acordo com o valor e o tempo de contribuição para o extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), extinto em 1999, e o atual Plano de Previdência Social do Congressistas.

O ex-deputado Valdemar Costa Neto, presidente do PL, que também renunciou antes da abertura de processo de cassação, já se aposentou e recebe por mês 5.400 reais.

O primeiro que pediu o benefício foi o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor das denúncias sobre o "mensalão", que foi cassado pelo plenário da Câmara e, portanto, não poderá concorrer a cargos eletivos nos próximos oito anos. Mesmo assim, Jefferson conseguiu aposentar-se pela Câmara, recebendo 8.800 reais por mês. A aposentadoria para deputados cassados já havia sido concedida em outros casos, como o do ex-presidente da Câmara Ibsen Pinheiro (RS), que perdeu o mandato em 1994, mas recebe hoje 4.600 reais mil por mês.

Os parlamentares aposentados que renunciaram ao mandato para fugir da cassação podem ser candidatos já nas eleições deste ano. Se forem eleitos, continuarão recebendo a aposentadoria da Câmara e mais o salário de deputado. Os que foram cassados não podem concorrer às eleições deste ano, mas continuam com o benefício pelo resto da vida. Segundo a assessoria jurídica da Mesa da Câmara, a aposentadoria é um direito do parlamentar que contribuir para o Instituto de Previdência.


Ainda bem que tudo somado os pobres tem muito mais "DIREITOS": a morrer de fome, a morrer na fila do SUS, a ficar quieto
.... do contràrio é capaz de parar no xadrez por difamaçao.....

LULA (PT)

  1. LULA E SUA APOSENTADORIA "SECRETA"
  2. LULA APOIA MARCELO CRIVELLA E EDIR MACEDO...

LULA e sua aposentadoria "secreta"


Finalmente achei uma foto que retrata a realidade:
LULA assoa o nariz na bandeira nacional....
nada de mais para quem brinca com a dignidade humana do nosso povo.



Recebi um um email com um conteùdo muito interessante (excluindo do vocabulàrio adjetivos como vergonhoso, deprimente, repugnante...)...


Se trata de uma aposentadoria recebida pelo nosso "HONRADO E DIGNO" presidente. A espécie? Aposentadoria DE ANISTIADOS.... O valor? R$ 4.890,95 (mes)!!!

Nao é incrìvel? Receber mais de 60 mil reais por ano (basta contar os juros) sò de UMA aposentadoria.




Adicionamos os R$ 8.900 mensais de presidente e passamos dos R$ 160 mil...

Somamos a isso tudo um cartao de crédito corporativo sem limite de gastos e, no fim das contas, sò Deus sabe em qual cifra vao parar os gastos de nossa "Esselensia"....

Quem quiser conferir pode entrar no site http://www.previdenciasocial.gov.br/ e acessar "extrato de pagamento de benefìcios" ou clicar diretamente aqui.







No campo nùmero benefìcio digite: 1025358780 e na data de nascimento 06-10-1945.



INFELIZMENTE, O CONCEITO DE IMORALIDADE E INDECENCIA NAO é STANDARD.








terça-feira, 5 de agosto de 2008

SEU IMPOSTO MUDA DE CURSO... Das casas populares à rede GLOBO

Veja o video produzido pela rede Record...
Programa 25ª hora de 4 de setembro de 1995. A Igreja Universal se defende das acusações da Globo e faz denúncias à Rede Globo e a Roberto Marinho.

O sujo falando do mal lavado!!

Detalhe 01: Interessante a frase profetica do pastor Silas Malafaia (8 min e 30 segundos). "Um dia, nesse paìs, os evangelicos vao ser maioria... e eu to achando que voces estao dando uma bobeira grande... deixa a gente em "paiz""...
Parece até uma revelaçao dos planos de Edir Macedo... serà que falta muito para ele se candidatar a presidente?:

Detalhe 02: Bonito relogio do pastor Silas... parece até de ouro!!



LULA (PT) apoia Marcelo Crivella e Edir Macedo....

Tenha paciencia com tantos cretinos....


DESSA VEZ TIVE QUE TIRAR O CHAPEU.... FOI UMA DAS PIORES QUE JA VI...A CARA DE PAU DESSES CARAS... NAO SE IMPRESSIONEM SE AMANHA LULA APARECE "PREGANDO E PEGANDO" DINHEIRO EM UM PALCO DA IGREJA UNIVERSAL AO LADO DE EDIR MACEDO E MARCELO CRIVELLA


DEUS, PERDOE A IGNORANCIA "PLANEJADA/INDUZIDA" DO POVO BRASILEIRO. AMEM!


Assista video no qual Lula apoia Marcelo Crivella!!! Nem dà pra acreditar.... Depois de uma olhada nas "obras" do MARCELO CRIVELLA aqui.


EDIR MACEDO e sua casa nova

Fonte: http://veja.abril.com.br/040707/p_086.shtml ( por José Edward )


Normando, barroco e neoclássico


O mix de estilos da casa que Edir Macedo, da Igreja Universal, está construindo em Campos do Jordão



Fotos Marcos Fernnades/Ag. Luz
Acima, uma das fachadas do refúgio do bispo: quatro andares, 35 cômodos e elevador panorâmico. Abaixo, o jardim inspirado no do Monte das Oliveiras, em Jerusalém

O bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, está construindo um paraíso na terra. Trata-se de uma casa de 2.000 metros quadrados, localizada em Campos do Jordão, o refúgio de inverno dos paulistas ricos. A casa, que deve ficar pronta dentro de dois meses, é avaliada em 6 milhões de reais. VEJA visitou os 35 cômodos do imóvel, distribuídos em quatro andares. Ao todo, são dezoito suítes, todas equipadas com banheiras de hidromassagem. A maior delas, a do bispo, tem 100 metros quadrados, sauna e uma banheira suficiente para seis pessoas. Por meio de uma escada de seu quarto, Macedo terá acesso a um mirante do qual se descortina uma vista aprazível da cidade. De lá, ele também poderá apreciar uma réplica do jardim do Monte das Oliveiras, em Jerusalém, onde Jesus Cristo foi preso pelo Sinédrio judaico. A casa conta, ainda, com adega, sala de cinema, quadra de squash e elevador panorâmico.

Cesar Itiberê/Folha Imagem
Macedo: ele se prepara para comemorar os trinta anos da Universal


O projeto é um mix de estilos europeus devidamente tropicalizados. Os arquitetos mesclaram linhas normandas, típicas das construções de Campos do Jordão, com elementos neoclássicos e barrocos. O telhado pontiagudo eleva-se com molduras neoclássicas. As sacadas têm balaústres barrocos. Colunas gregas, de capitéis improváveis, ladeiam os portais da casa. Alguns tetos foram forrados com gesso, em que se destacam motivos florais. Outros foram enfeitados com detalhes de madeira. O piso das salas e das áreas de passagem dos andares superiores é de mármore botticino – 600 metros quadrados da pedra foram importados da Itália, a um custo estimado em 240.000 reais. No andar térreo e nas calçadas dos jardins optou-se por uma alternativa mais em conta: o granito brasileiro do tipo capão bonito. Como o terreno de 8.000 metros quadrados é muito acidentado, o acesso à rua se dá por duas passarelas suspensas. Juntos, esses pequenos viadutos têm 200 metros de extensão e atravessam o jardim do Monte das Oliveiras e se sobrepõem a um espelho-d'água. Um muro de 5 metros de altura resguarda a privacidade de Macedo. Ele foi recoberto com pedras-madeira de cor ocre, semelhantes às das ruínas de Jerusalém. O material foi transportado por vinte caminhões do Rio de Janeiro, onde é produzido, até Campos do Jordão.

O líder da Universal já era proprietário de um recanto em Campos do Jordão. Num terreno de 4.000 metros quadrados, contíguo ao da nova casa, há uma outra de quinze cômodos e seis suítes, adquirida por 600.000 dólares em 1996. Quando a construção terminar, a casa mais modesta será usada como ponto de apoio. Ela dispõe de academia de ginástica e de um heliponto, que, agora, está sendo ampliado. No momento, é mais usado por Ester, a mulher do bispo, que vai de helicóptero supervisionar a obra. Macedo aparece com menos freqüência. Por vezes, Ester tem a companhia do senador Marcelo Crivella, sobrinho e herdeiro do bispo. As visitas do casal Macedo são as únicas ocasiões em que os 180 operários das cinco empresas envolvidas na obra param de trabalhar. Só engenheiros e arquitetos podem continuar no local quando os proprietários estão lá. O bispo pressiona as empreiteiras a entregar a casa até o fim de julho, quando serão comemorados os trinta anos da Igreja Universal. Como o cronograma está atrasado, eles trabalham doze horas por dia de segunda a sábado. No aniversário da igreja, Macedo pretende abrir as portas do seu reino particular aos bispos mais próximos. Será uma celebração à riqueza material, que, de acordo com a teologia dessa corrente evangélica, é uma dádiva de Deus.


FIAT (ITALIA)

Fonte: Documentario History Channel famiglia Agnelli e articulo Giovanni Agnelli, "eroe" capitalista do jornal Liberazione de Turim

"Especialista na privatizaçao dos lucros e na socializaçao das perdas", assim, Maria Rosa Calderoni - jornalista do jornal Liberazione, define a dinastia FIAT.

Fundada em 1899 por Giovanni Agnelli, filho de grandes proprietarios de terra a Turim, depois de apenas 9 anos, em 1908, a empresa se achou em meio a um grande escandalo obrigando o fundador a pedir demissao junto ao conselho de administraçao. O procurador de Turim acusava Agnelli e colegas de uma serie se reatos financeiros que incluiam a difusao de noticias falsas para fazer subir o preço das açoes da FIAT, manobra fraudulenta, falso em balanco em 1907, com resultado de enriquecer-se a despesa dos pequenos acionistas.

Em 1926, quando Mussolini consolidou seu regime fascista, Giovanni Agnelli aderiu ao partido aliado de Hitler. Os Agnelli mesmos diziam que a FIAT era ao lado do governo, independente de quem fosse ao poder! Com o sustento do ditador Mussolini e ajudas estatais a empresa/familia continuava prosperando até a compra do jornal La Stampa de Turim. O jornal passou a defender as posiçoes mais progressistas desde que nao fosse contra os interesses da industria automobilistica.

Quando caiu o regime fascista, Agnelli oferece a propria ajuda aos aleados. Consegue contratar bombardamentos seletivos sobre Turim, pedindo para conservar as fabricas da FIAT. Com o fim da guerra o novo governo acusa Giovanni Agnelli de colaborar com o regime fascista e lo obriga a deixar a empresa.

Em 1974, com o aumento da gasolina, as vendas da FIAT caem 40%, mas os custos continuam a subir. A inflaçao chegou aos 20 % e a empresa acabou sem capital. Para receber dinheiro vendeu 10% da casa de Turim (415 milhoes de dolares) a Muammar Gheddafi ditador da Libia que era um dos maiores financiadores do terrorismo internacional.

Depois do atentado ao aeroporto Fiumicino por parte de extremistas muçulmanos, conseguiu livrar-se de Gheddafi graças a um emprestimo de 1 bilhao de dolares recebido da Mediobanca - um instituto de credito que deveria operar a favor do governo italiano, mas na realidade operava para o sustento do setor privado e quem mais ganhava com isso era a familha Agnelli. E, depois de tudo isso e muito mais, hoje conseguiu recuperar seu prestigio.

Mas isso tudo é somente um esboço da historia de sangue e lagrimas nao sò da Fiat, mas de muitas empresas multimilhardarias....




sábado, 2 de agosto de 2008

SABIA QUE é VOCE QUEM PAGA INCOMPETENCIA E MEGALOMANIA DA REDE GLOBO/ ROBERTO MARINHO - IV

GLOBO & BNDES


Ivson Alves

"Os caras-de-pau"

copyright Comunique-se (www.comunique-se.com.br), 13/03/02


"Tá bom, tá bom. Não deveria estar tomando em vão o santo nome de um filme com trilha sonora tão legal como referência, mas o que fazer se os meios de comunicação brasileiros se comportam de uma maneira tão cínica? Vejam três casos:

Roseana Sarney - No fim do ano passado, a governadora do Maranhão estava nas alturas, como bradava uma capa da Veja, e o estado que ela governava era até mostrado como um local agradabilíssimo para se viver na novela O Clone, da Rede Globo.

Só que Roseana é representante de um clã que domina o paupérrimo Maranhão há 36 anos (desde que seu pai, o ex-presidente José Sarney, tomou o governo estadual da oligarquia anterior, cujo chefe era o ex-senador Vitorino Freire) e as falcatruas se marido, Jorge Murad, são conhecidas por qualquer repórter brasiliense desde os tempos em que o sogro era Presidente da República. Então como só agora, há pouco mais de um mês, as tais falcatruas e índices haitianos do Maranhão passaram a ser enfocados na mídia com o devido espaço? Afinal, quando ela se lançou à Presidência, já nas matérias do fim de 2001 se deveria fazer o contraponto. Ou será que tal atitude investigativa se dá hoje porque, diferentemente do que ocorria há pouco, o Palácio do Planalto ungiu um candidato?

Para ser justo, houve tentativas de se fazer jornalismo sério neste meio tempo. Segundo um texto do excelente Palmério Dória que recebi pela internet (não sei onde foi publicado) um importante jornal paulista tinha feito matéria sobre as falcatruas de Murad, mas um telefonema de José Sarney impediu a publicação. Preocupante essa boa vontade, não? E houve até uma coleguinha, editora da publicação, que defendeu, segundo Dória, a censura. ‘Isso é pura sacanagem. Só porque ele é casado com a Roseana, isso agora aparece. Além do mais, essa matéria é puro machismo contra ela’, afirmou a moça, de acordo com o Dória. É ou não é para cara-de-pau nenhum botar defeito?

BNDES - As concorrentes berraram, mas os jornais se limitaram a cobrir burocraticamente a sem-vergonhice que foi o investimento feito pelo BNDES, através do BNDESPar, na Globo Cabo, holding do Império na TV paga. Um empréstimo de R$ 284 milhões em ano eleitoral para uma empresa que faz do parte do mais poderoso conglomerado de mídia do país é algo que até aquele histórico desafeto dos Marinho, Silvio Berlusconi, hesitaria muito em fazer (se é que faria) em sua Itália, onde manda em todas as TVs e no governo diretamente. E nem adianta dizer que vão ser ‘só’ R$ 59 milhões em dinheiro vivo porque:

1.O restante já foi dado antes como empréstimo, ou seja, o dinheiro saiu, não voltou e agora não volta mais;

2. Não resolve o ponto central: o erro é dar o dinheiro em si e não o quanto.

A cara-de-pau é ainda maior porque ninguém questiona a ação porque todos estão loucos para também receberem uma forcinha do banco que parece ter esquecido que o S que tem no fim do nome é de Social e não de Salvamento.

Grampo - Essa é hilária! A Veja desta semana tem como assunto de capa o jogo sujo em que já se transformou a eleição presidencial. Pois não é que a revista tem a desfaçatez de criticar o uso do grampo telefônico? Logo ela que, não faz nem um ano, usou de um grampo para desmoralizar o Ricardo Boechat? É cara-de-pau demais, né, não?

Picadinho

Para ser esquecido - O ano de 2001 foi realmente desastroso para as empresas de mídia. Segundo a pesquisa Inter-Meios, da PriceWaterhouseCoopers, a queda foi de 5,4% (de R$ 9,854 bilhões em 2000 para R$ 9,322 bilhões ano passado). E isso em termos nominais, pois se a conta for feita feita em dólar e incluindo a inflação o tombo é de 25%. Ou seja, a mídia brasileira chega ao ano eleitoral numa posição fraquíssima para se opor a qualquer pressão de anunciantes em favor de seus políticos favoritos.

Preparados - Tem consultor achando que as empresas brasileiras de mídia mais conhecidas (e mais necessitadas) poderiam partir para o mercado acionário assim que fosse votada a emenda que permite a entrada de sócios estrangeiros nos meios de comunicação. Elas pulverizariam as ações em forma de ADRs nas grandes bolsas de mundo, livrando-se desse modo de dividir a gestão ou ter que discutir conteúdo com os gringos. O problema é que as empresas de mídia no Brasil são familiares e teriam que mudar completamente seu modelo de gestão em poucos meses a fim de cumprirem as duras exigências legais de transparência e respeito aos minoritários que fazem parte de usos e costumes em bolsas de países civilizados.

Gravidez - Os executivos do Império juram que poderiam fazer as empresas imperiais cumprirem as exigências acima em nove meses. Teria sido para isso que Phillipe Reischtul foi contratado (pelo menos seria uma de suas missões...)."

SABIA QUE é VOCE QUEM PAGA INCOMPETENCIA E MEGALOMANIA DA REDE GLOBO/ ROBERTO MARINHO - III

Do site:
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/asp200320024.htm


GLOBO & BNDES


César Baima

"‘Acerto político? Não sei’"

copyright Jornal do Brasil, 14/03/02


"Não é comum uma operação de crédito Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) antes mesmo de concretizada passar por amplo debate público como o anunciado socorro de R$ 1 bilhão à Globo Cabo, das Organizações Globo. Ontem, o presidente do BNDES, Eleazar Carvalho, viajou para Londres. Deixou no Rio o vice-presidente do banco estatal, José Mauro Carneiro da Cunha, para explicar a ajuda do banco estatal, que é acionista minoritário d a empresa. O BNDES está sob críticas porque a operação de auxílio à Globo Cabo (leia acima e ao lado), está sendo vista dentro e fora do Congresso Nacional como um negócio essencialmente político, em plena temporada de sucessão presidencial.

‘De acerto político não sei e não tenho nenhuma idéia’, afirmou Cunha. ‘Ela obedece rigorosamente a todos os padrões de aprovação dentro do BNDES , afirmou Cunha. que levou para o encontro com jornalistas dois executivos do banco : Eduardo Gentil, diretor de Produtos Estruturados; e Walim Vasconcelos, superintendente de Renda Fixa.

As críticas têm como base o fato de o BNDES ser o sócio com menor participação no capital da Globo Cabo (4,8%), mas estar disposto com mais de 28% do valor da operação de resgate (R$ 284 milhões). O aporte financeiro do banco federal é cinco vezes superior ao do grupo de comunicações gaúcho RBS, que detém 12,2% da empresa, e quase três vezes maior do que o do Bradesco, dono de uma fatia de 6%. Só perde para a injeção de capital da Globo, R$ 542 milhões, sendo que a maior parte já foi ministrada para que a Globo Cabo continuasse funcionando.

Segundo Gentil, o objetivo é melhorar as condições de sobrevivência da Globo Cabo e assim não arriscar os investimentos já feitos pelo banco na empresa. O executivo explicou que a estrutura de capital da empresa não estava adequada ao negócio, com a dívida bruta de mais de R$ 1,6 bilhão ultrapassando em seis vezes seu lucro operacional (antes de impostos, juros e depreciação) de cerca de R$ 280 milhões. Com a capitalização, essa proporção cairá pela metade para aproximadamente três vezes e meia."

SABIA QUE é VOCE QUEM PAGA INCOMPETENCIA E MEGALOMANIA DA REDE GLOBO/ ROBERTO MARINHO - II

Do site:
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/asp200320024.htm


GLOBO & BNDES


Chico Santos

"Dívida com o banco é de R$ 285,79 milhões"

copyright Folha de S. Paulo, 13/03/02


"A dívida da Globo Cabo com o BNDES, de acordo com os dados disponíveis da empresa e do banco, soma R$ 285,79 milhões.

Segundo os números do balanço da empresa do terceiro trimestre de 2001, de uma dívida total de R$ 1,817 bilhão, o BNDES era credor de R$ 157,79 milhões, sendo R$ 70,65 milhões no curto prazo e R$ 87,14 milhões no longo prazo.

Além disso, a BNDESPar detém na sua carteira mil debêntures conversíveis em ações da Globo Cabo, no valor de R$ 128 milhões.

Fora os créditos, o BNDES, por meio da BNDESPar, possui 4,8% do capital total e 7,95% do capital votante da Globo Cabo.

A rolagem da dívida de curto prazo vinha sendo negociada entre a empresa e o banco desde o final do ano passado, mas nenhuma das partes chegou a divulgar o desfecho da operação. O BNDES não dá informações sobre suas negociações com a empresa.

Questionado sobre a operação, o presidente FHC disse que abordagens sobre o assunto ‘devem ser encaminhadas ao banco’."

SABIA QUE é VOCE QUEM PAGA INCOMPETENCIA E MEGALOMANIA DA REDE GLOBO/ ROBERTO MARINHO - I

Do site:
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/asp200320024.htm


GLOBO & BNDES


Bispo Rodrigues

"Por que só para a Globo?"

copyright Folha de S. Paulo, 19/03/02


"Todos nós acompanhamos, atônitos, as notícias da semana passada, com relação ao megaempréstimo concedido pelo Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, às Organizações Globo, mais especificamente à Globo Cabo, ramo da Rede Globo que administra a televisão a cabo.

O empréstimo, no valor de R$ 284 milhões, servirá para um socorro à Globo Cabo, que amargou prejuízo de R$ 700 milhões no ano passado e acumula dívidas em torno de R$ 1,5 bilhão.

Interessante notar que o BNDES já é um dos sócios da Globo Cabo, tendo a menor participação acionária, cerca de 4,8%, e, neste caso, foi quem mais investiu para tapar o enorme rombo da empresa.

Cabem aqui algumas considerações.

É público e notório que as Organizações Globo têm um alto padrão de gastos. Tudo deles é grande, é o melhor, é o mais moderno e atual, tornando ainda mais difícil a concorrência entre as televisões brasileiras. Até aí, tudo bem. Quem não gosta de ter o que há de melhor? Porém tudo isso custa dinheiro -e muito dinheiro.

A TV Globo compra quase todos os horários, do Campeonato Brasileiro de Futebol, da Copa Mercosul, da Fórmula 1, de tudo que é importante e pode dar audiência. Um exemplo: na Copa do Mundo, a Record ofereceu US$ 80 milhões para transmitir os jogos, o SBT ofereceu US$ 90 milhões, a Globo pagou US$ 150 milhões, acabando com qualquer tipo de acordo ou negociação.

Quando a Globo contrata algum artista- seja ator ou atriz, apresentador etc-, a empresa costuma pagar salários irreais, extremamente altos, não permitindo também desse modo nenhuma concorrência com as outras televisões, subtilizando, muitas vezes, os serviços desses artistas, pagos a peso de ouro.

Uma empresa administrada dessa forma não poderia nunca dar lucro.

Quando a Globo compra ‘a peso de ouro’ certas programações, como algum campeonato de futebol, ainda se dá ao luxo de não transmitir os jogos, apenas informando o resultado em algum de seus telejornais, só para não permitir que outras emissoras possam transmitir o evento.

Assim, sendo administrada dessa maneira, não é de estranhar que esteja com uma monstruosa dívida.

O que me preocupa nesse empréstimo concedido pelo BNDES é que o governo federal está transformando a TV Globo em uma empresa estatal, totalmente a seu serviço, coincidentemente nas vésperas das eleições presidenciais.

O BNDES possui um caixa grandioso, constituído fundamentalmente por dinheiro público, ou seja, dinheiro dos nossos suados impostos pagos ao governo, que cada mês arrecada mais.

Será que o BNDES vai abrir seu generoso caixa para os outros, que também estão a necessitar de uma ajudinha ? Por que o governo não auxilia, por exemplo, a Transbrasil, cujos funcionários não recebem salários há vários meses?

Que interesses estão por trás dessa operação?

De minha parte, cumprirei meu papel constitucional de fiscalizar o bom uso do dinheiro público. Já requisitei todos os contratos e outros documentos inerentes a esse empréstimo, que é, no mínimo, curioso. Não tenham dúvida de que, se necessário for, tomarei todas as medidas para proteger o povo e seus recursos, tão escassos.

WILLIAN BONNER (marionete REDE GLOBO)

Se ele mesmo nao for um cretino, seu choro é de alegria pela morte do "maior assaltante de banco do paìs" (como o jornal O Pasquim definiu Roberto Marinho em 1983)!!

Ampliaçao de de um compromisso com o povo brasileiro, defesa do patrimonio nacional, relevancia de "nosso pai" para a vida do paìs, valores mais caros do paìs, brasileiros trabalhando para brasileiros, todos (nossos veìculos) retratam e defendem o nosso paìs, defesa valores democràticos do paìs, buscar sempre a verdade, homens de bem....



Pelo amor de DEUS!!!! Onde està a honra desse Bonner. Me dà ansia de vomito ouvir o que diz! Pois vou mostrar o outro lado da moeda com um especial Roberto Marinho/Rede Globo ao meu modo para quem ainda nao conhece a fundo o "nosso pai"...

Confira o "ESPECIAL" na seçao REDE GLOBO/ROBERTO MARINHO

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

LIVROS PROIBIDOS (fraudes da Fundaçao Roberto Marinho, entre outros)

Pra quem quiser saber mais sobre a poderosa maquina de manipulaçao pode procurar por livros "proibidos" relatando os ilìcitos da Rede Globo tais como:

ORIGENS OBSCURAS DA REDE GLOBO (Documentario proibido no Brasil e realizado pelo "Channel 4" da Inglaterra)

Pra quem anda meio desinformado, desligado ou alienado mesmo, recomendo um documentàrio do "Channel 4" da Inglaterra chamado "Além do Cidadao Kane" que foi censurado no Brasil (por que serà?), mas que è disponìvel na internet...

http://video.google.com/videoplay?docid=-570340003958234038

Sao 90 minutos que valem a pena... para entender como a ilegal rede globo recebeu financiamentos estrangeiros (proibidos), esteve sempre do lado do poder (seja ditadura ou "democracia"(?)) entre outras relìquias..

FARSA TIRA-TEIMA

Mais uma da respeitàvel Rede Globo...


FARSA BIG BROTHER

A reportagem foi feita em tom de sàtira pelo programa Panico na TV da rede TV, mas tem seus fundamentos. Os videos seguem abaixo.







Participante Alemao revela a farsa:



FARSA SOLETRANDO



O mais novo e clamoroso "equìvoco" dessa rede manipuladora foi com uma ADMIRàVEL criança no programa do mercenàrio e vendido Luciano Huck... o mais inacreditàvel é que uma menina de poucos anos de idade foi capaz de entender o "sistema" da Globo (verosìmel ao do paìs) - botando o apresentador nas cordas - e METADE DA NAçAO AINDA NAO!!!! Bom, se parar para pensar bem, tem gente que acredita em "democracia"!!!





Infelizmente nao se importam com nada mesmo, pensam nos seus interesses e basta! Fico imaginando o que as crianças aprendem com aquilo? Jà posso até imaginar... passando os outros para tràs é que me dou bem....

Quando chegarà o dia em que o povo darà ouvidos ao que o falecido Brizola dizia sobre essa organizaçao criminosa? Talvez no dia em que o preço dos livros for acessìvel a todos? Talvez no dia em o Estado cumprir com sua obrigaçao de educar a naçao com qualidade? Talvez no dia em que a classe média entender que deve revoltar-se com a classe polìtica e com o colarinho branco para acabar com a miséria dos oprimidos ao invés de revoltar-se com os ladroes de carteira, de supermercado, que sao, na sua grande maioria, vìtimas de um sistema historicamente vantagioso somente para as elites, vìtimas de um paìs que foi o maior escravizador da América... ou quem sabe no dia em que "polìcia" e "ladrao" se derem conta de que pertencem a mesma fudida classe social ou quando se derem conta de que, enquanto se matam, os polìticos e empresàrios corruptos estao enchendo os bolsos e, provavelmente, rindo de todos nòs!

....é desanimador, mas nem Paulo Freire conseguiu mudar... que dirà um simples "mortal" !! (Por falar nele sugiro Pedagogia do Oprimido)

REDE GLOBO - ROBERTO MARINHO

Dessa empresa ja tive que dividir o conteùdo, pois é muita coisa que se tem pra contar...


  1. FARSA SOLETRANDO
  2. FARSA BIG BROTHER
  3. FARSA TIRA-TEIMA
  4. ORIGENS OBSCURAS DA REDE GLOBO (Documentario proibido no Brasil da BBC de Londres)
  5. LIVROS PROIBIDOS (fraudes da Fundaçao Roberto Marinho, entre outros)
  6. SITE DE ROMERO MACHADO (ex-auditor das Organizaçoes Globo)
  7. SABIA QUE é VOCE QUEM PAGA INCOMPETENCIA E MEGALOMANIA DA REDE GLOBO/ ROBERTO MARINHO - I
  8. SABIA QUE é VOCE QUEM PAGA INCOMPETENCIA E MEGALOMANIA DA REDE GLOBO/ ROBERTO MARINHO - II
  9. SABIA QUE é VOCE QUEM PAGA INCOMPETENCIA E MEGALOMANIA DA REDE GLOBO/ ROBERTO MARINHO - III
  10. SABIA QUE é VOCE QUEM PAGA INCOMPETENCIA E MEGALOMANIA DA REDE GLOBO/ ROBERTO MARINHO - IV
  11. SEU IMPOSTO MUDA DE CURSO... Das casas populares à rede GLOBO

COCA-COLA (ESTADOS UNIDOS)

  1. COCA-COLA VS BRASIL
  2. COCA-COLA: O QUE NAO SE SABE...

COCA-COLA VS BRASIL

VIDEOS DO PROGRAMA 100% BRASIL


Mais videos em http://www.dolly.com.br/php/apag_imprensa_pro.htm


Programa 100% Brasil 04-01-2004 - Coca-Cola Sabotagem, Espionagem e Corrupção




Programa 100% Brasil 11-07-2004 - Em gravaçao executivo coca-cola fala dos metodos da empresa e ameaça presidente da Dolly




Programa 100% Brasil 11-07-2004 - DENUNCIA- Coca-Cola não paga impostos federais




Programa 100% Brasil 11-07-2004 - Na Revista VEJA de 1988 porta voz da Coca-cola fala de Extratos da Folha de Coca



Programa 100% Brasil 11-07-2004 - Presidente coca-cola em depoimento na camara dos deputados


quinta-feira, 31 de julho de 2008

ROMERO JUCA (PMDB-RR), lider governo Lula no Senado


MPF denuncia Jucá por crime contra o sistema financeiro


BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, por crime contra o sistema financeiro. Na denúncia, que tramita desde dezembro em segredo de justiça, Souza acusa Jucá de obter de forma fraudulenta, em 1996, um empréstimo de R$ 3,152 milhões do Banco da Amazônia (Basa) à empresa Frangonorte, da qual foi sócio.



Conforme a acusação, ele teria usado imóveis inexistentes como garantia para obtenção do empréstimo e desviado parte do dinheiro para cobrir despesas não-previstas no contrato. A Frangonorte faliu e a Procuradoria-Geral da República (PGR) alega que o negócio trouxe danos ao erário. Com as irregularidades, Jucá teria infringido os artigos 19 e 20 da Lei 7.492, de 1986, que embasa a denúncia. A pena para cada uma das irregularidades varia de 2 a 6 anos de prisão e pagamento de multa.



O líder do governo no Senado negou a acusação e a defesa dele pediu ao STF o arquivamento do processo. "É denúncia requentada sobre fatos exaustivamente esclarecidos", disse o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como o Kakai. Kakai afirmou que Jucá nada tem a ver com os fatos atribuídos a ele pelo Ministério Público Federal (MPF).



Segundo o advogado, o dinheiro da primeira parcela do financiamento, de R$ 750 mil em valores da época, "foi integralmente aplicado no abatedouro". Kakai afirmou também que, quando da liberação da parcela seguinte, no mesmo valor e também das demais, o líder do governo não estava mais na sociedade. A responsabilidade pelo suposto uso irregular de imóveis como garantia do negócio, conforme a defesa, seria, portanto, do ex-sócio no empreendimento, o ex-governador de Roraima Getúlio Cruz.



Prescrição



A defesa estuda também uma ação de prescrição do caso, uma vez que o processo completou 12 anos desde que foi movido, em junho de 1996. Os crimes prescrevem quando o tempo decorrido desde o cometimento passa do dobro da pena. Mas há um detalhe desfavorável a Jucá: como o crime teria sido praticado contra banco oficial, a pena poderia ser aumentada em um terço.



As supostas irregularidades levaram o líder a pedir demissão do Ministério da Previdência Social em 2005, depois de ficar apenas quatro meses no cargo. Na época, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, que pediu a abertura de inquérito, alegou que vistorias feitas para verificar a aplicação de uma parcela do empréstimo - de R$ 750 mil - mostraram que as unidades da Frangonorte para onde foi destinado o dinheiro estava prestes a fechar as portas.



Conforme os fiscais atestaram, não havia "um único frango" vivo na Frangonorte. Já a fábrica de ração, também financiada pelo Basa, estaria parada e sem estoque. "O abatedouro está parado, idem incubadora, câmaras, escritório, tudo desativado até esta data de 16.02.1996", descreveram os fiscais na vistoria feita em 1996.



No pedido para a abertura do inquérito, o procurador-geral da República relatava ainda que a Gerência de Negócios, Operações e Supervisão do Basa em Roraima encaminhou, em fevereiro de 1996, carta à Frangonorte exigindo explicações pelo abandono da atividade. Os advogados de Jucá repetem hoje os mesmos argumentos usados pelo senador em 2005, quando tentava se manter no cargo.

ROBERTO MANGABEIRA (PRB-RJ), ministro Assuntos Estratégicos governo Lula

Do site:
http://congressoemfoco.ig.com.br/Noticia.aspx?id=23498


As ligações perigosas de Mangabeira Unger


Relatório da Satiagraha mostra que ação do banqueiro Daniel Dantas na Amazônia pode ter recebido ajuda do ministro do governo


Mangabeira trabalhou para Dantas no passado e, agora, comanda plano na Amazônia, onde grupo do banqueiro mantém investimentos rurais


As investigações da Operação Satiagraha, da Polícia Federal (PF), têm demonstrado que as investidas do grupo Opportunity, do economista Daniel Dantas, na região Amazônica podem ter recebido uma ajuda de peso no governo federal. O relatório de inteligência nº 8/2008, produzido em maio pelo delegado Protógenes Queiroz, faz referências ao ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, como figura fundamental nos projetos de mineração e agronegócio – nova aposta de investimentos do grupo –, principalmente no Pará.
Dantas é apontado pela PF como mentor de um esquema bilionário de corrupção e movimentações financeiras irregulares, com participação, entre outros, do megainvestidor Naji Nahas e apoio político do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Nos últimos três anos, o grupo Opportunity, que é formado por cerca de 150 empresas, aplicou recursos na Amazônia que resultaram, só no Pará, em 600 mil hectares de terras adquiridas e cerca de meio milhão de cabeças de gado.
Eis o impasse: Mangabeira, que prestou consultoria jurídica entre 2002 e 2005 para a Brasil Telecom nos Estados Unidos, durante a gestão Dantas, é o responsável pelo Programa Amazônia Sustentável (PAS). O programa, entre outras metas, prevê estratégias que aliem a política de contenção do desmatamento ao desenvolvimento regional. É de se imaginar que a realização da tarefa seja algo complicado para Mangabeira quando se contrapõem os interesses de seu ex-chefe e o fator da proteção ambiental – tema de repercussão internacional e política prioritária de outro ministério, o do Meio Ambiente.

Antes de assumir a função no governo, em 2007, Mangabeira consultou a Comissão de Ética Pública da Presidência para saber se poderia compatibilizar suas funções junto ao grupo de Dantas com a de ministro. Ou seja, mais um elemento para Protógenes reforçar a tese de mútuo benefício entre o economista e Mangabeira, agora na esfera federal. Mas o colegiado disse não.


Máculas no ambiente

É aí que a questão fica mais espinhosa para Mangabeira. No início de maio, em uma reunião entre ele, o presidente Lula e a então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ficou definido que Mangabeira seria o responsável pela execução do PAS. Marina não teria gostado da idéia e, sentindo-se desprestigiada, pediu demissão dias depois – provavelmente contrariada não só com a transferência de atribuições, mas também com a suposta atuação de Mangabeira em prol dos interesses de expansão comercial na Amazônia.
“Foi o estopim. Quando o governo passou a autorização de uma tarefa que era dela [Marina] para o Mangabeira, ela se sentiu inferiorizada”, afirmou ao Congresso em Foco o senador Expedito Júnior (PR-RO). Ele acrescenta que a ministra implementava uma política de “ferro e fogo” no combate ao desmatamento na Amazônia, em detrimento da geração de empregos e da atividade de fazendeiros e madeireiros. Segundo Expedito, defensor do agronegócio, inclusive com retardamento na emissão de licenças ambientais para projetos de desenvolvimento.
Amigo e aliado político do governador de Rondônia, Ivo Cassol – com quem Marina tinha fortes divergências acerca da questão ecológica –, Expedito acha preocupante a relação do ministro Mangabeira, à frente do PAS, com um empresário cujo novo nicho de investimento pode significar ainda mais problemas ambientais e fundiários para a região.
“Eu vejo isso com muita preocupação. Essa aproximação [entre Mangabeira e Dantas] nos dá a oportunidade de discutir a questão do capital estrangeiro e o domínio das terras amazônicas”, continuou o senador, alegando que o grande problema da região é a ação dos pequenos produtores e a invasão de terras.
“Há uma certa conivência de alguns setores do governo para facilitar os pequenos produtores, como o Opportunity”, completou Expedito, referindo-se às atividades da Agropecuária Santa Bárbara, que pertence ao grupo de Dantas, no Pará. “Quantas campanhas o grupo Opportunity financiou? Como não posso desconfiar de que era um grande acordo para facilitar a concessão de terras para um determinado grupo? O que será que está por trás disso? Se for investigar a fundo, com certeza vai descobrir”, questionou Expedito.
Não por coincidência, na última segunda-feira (28) Mangabeira compareceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para uma “visita de cortesia” ao presidente da corte, ministro Gilmar Mendes, como informou a assessoria de imprensa. Mendes foi o autor dos habeas corpus que livraram da cadeia Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta, logo após as primeiras prisões da Satiagraha. Citado no inquérito da PF, para quem ele “atuou como trustee nos EUA, defendendo os interesses do Opportunity", Mangabeira não quis comentar o caso com a imprensa.

Relatório-devassa

Em trecho de seu relatório final de 7 mil páginas, com cerca de uma tonelada de material investigativo, o delegado Protógenes Queiroz aponta que, “ao que tudo indica, Mangabeira estrategicamente favorecia a política de expansão do Norte do país buscada por Dantas”. Segundo ele, Mangabeira funcionava com uma fonte privilegiada de “informações estratégicas” no governo federal, auxiliando o grupo Opportunity nos setores do agronegócio e da mineração.
No relatório, o delegado também transcreve diversas trocas de mensagens de correio eletrônico entre Verônica Dantas e outros dirigentes e funcionários de empresas do grupo, nas quais acertam-se ordens de pagamento de valores diversos, numa movimentação financeira que Protógenes define como suspeita de várias irregularidades, entre elas “contabilidade paralela”.
Em uma das mensagens, a ordem de pagamento chega a R$ 672 mil. “O que chama a atenção ao citado e-mail é o elevado valor referente a um pagamento semanal (de 11/09/2007 a 17/09/2007), para uma microempresa cujo trabalho desenvolvido é a criação de gado bovino”, diz trecho do documento.
Em outra mensagem, funcionários da Santa Bárbara acertam a compra da Fazenda Promissão, no Pará, no valor de R$ 7,500 milhões, com sinal de R$ 3 milhões e o restante em três parcelas anuais de R$ 1,5 milhão.
Os milhões envolvidos no negócio despertaram a suspeita de Protógenes. “Por fim, falam também na compra de outra fazenda, de nome Caracol III, no valor de R$ 3.895.000,00 (três milhões oitocentos e noventa e cinco mil reais).”

Turma do Mangabeira

Na análise nº 7 do relatório, Protógenes é especialmente contundente na observação de uma negociata entre o Opportunity e um funcionário do provedor de internet IG, que teria evidenciado faturamentos “desconexos”. “(...) ao que tudo indica estão sendo faturadas empresas que não seriam exatamente as responsáveis pelos gastos, apesar dos [sic] valores não serem relevantes, demonstra a prática corporativa suja e provavelmente utilizada de forma recorrente em outras diversas empresas do grupo e com outros valores”.
Afastado da Satiagraha para fazer um curso de aperfeiçoamento na Academia Nacional de Polícia, em Brasília, Protógenes destacou também uma série de diálogos telefônicos em que o nome de Mangabeira é mencionado. Em um deles, o publicitário Guilherme Sodré, suposto lobista de Dantas, consulta o dono do Opportunity acerca da segurança no envio de um fax da “turma do Mangabeira”. Isso levou a PF a inferir, embora sem evidências, que o conteúdo do documento teve origem no Núcleo de Assuntos Estratégicos, podendo ter sido inclusive redigido pelo próprio ministro.
Em outra escuta telefônica, o braço-direito de Dantas e ex-presidente da Brasil Telecom, Humberto José da Rocha Braz – preso até hoje por tentativa de suborno dos delegados da PF – e o advogado do Opportunity e ex-deputado petista, Luiz Eduardo Greenhalgh, levantam a possibilidade de “extrair coisas” de Mangabeira.
A assessoria do ministro nega. Diz que nenhum representante de Dantas foi recebido na Secretaria de Assuntos Estratégicos. Humberto Braz e Greenhalgh são apontados pela PF como lobistas de Dantas.

Trustee erudito

As relações profissionais entre o economista Daniel Dantas e o filósofo Mangabeira Unger coincidem com o período em que o ministro passou a exercer função de destaque no governo federal.
Mangabeira foi trustee (procurador, numa tradução aproximada)da empresa de telefonia entre 2006 e 2007, tendo sido nomeado em junho do ano passado para trabalhar no governo federal.
Esse período é também coincidente com a época em que parte considerável dos investimentos do grupo Opportunity foi executada na Amazônia. Antes disso, segundo auditoria interna realizada em 2005 pelos novos controladores da Brasil Telecom, Mangabeira já havia embolsado algo em torno de US$ 2 milhões pelo trabalho feito para a empresa, nos anos em que atuou como advogado da telefônica nos EUA.
Ao Congresso em Foco, a assessoria de Mangabeira informou que o ministro apenas administrava um fundo de US$ 2 milhões da Brasil Telecom nos EUA, durante a gestão de Daniel Dantas. Contudo, ao encerrar suas atividades de trustee para tomar posse como ministro do governo federal, ele teria devolvido o montante à empresa telefônica. Logo, garante a assessoria, o delegado Protógenes Queiroz apenas lança ilações em seu relatório, sem apresentar nenhum elemento concreto sobre a suposta atuação do governo em benefício de grandes grupos.
Quanto à suposta intervenção de Mangabeira junto aos interesses amazônicos do grupo Opportunity, a assessoria disse que o ministro teve apenas uma relação “profissional” com Dantas. A postura do ministro à frente do Amazônia Sustentável, acrescentaram os assessores, tem sido inclusive publicamente contrária à pecuária extensiva e aos grandes latifúndios. A assessoria afirma que Mangabeira tem defendido uma regulamentação fundiária na região, devido à “insegurança jurídica” verificada por lá.

Já a assessoria do banco Opportunity negou as suspeitas da PF, alegando não conseguir entender "como o trabalho de trustee realizado em 2005 tem a ver com com os trabalhos do Opportunity em 2008”. A assessoria disse ainda à reportagem que não poderia responder baseada em “ilações”.


Terra de alguém


Na última sexta-feira (25), cerca de mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) invadiram a Fazenda Maria Bonita, uma das propriedades de Dantas no Pará no município de Xinguara. A região é palco de graves problemas fundiários. A fazenda fica a cerca de 25 quilômetros de Eldorado dos Carajás, onde, há 12 anos, um conflito com a Polícia Militar levou à morte 19 trabalhadores sem-terra.

O MST diz que a fazenda invadida está localizada em terras públicas e foi ilegalmente obtida, em 2005, pela Agropecuária Santa Bárbara Xinguara S/A, que tem como diretora a irmã de Daniel Dantas, Verônica Dantas. O movimento explica ainda que o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) confirma que a terra pertence à União – logo, sua comercialização é proibida. E sinaliza que pode vir a ocupar outras terras do economista: as fazendas Cedro e Espírito Santo, ambas no Pará, que também seriam públicas e irregularmente adquiridas.

Alegando a lentidão, por parte do governo federal, no processo de criação de assentamentos e da própria Reforma Agrária, o MST sinaliza que novas propriedades de Dantas podem ser invadidas. “Lugar de ladrão é na cadeia e as terras públicas são para a Reforma Agrária”, enfatizou Ulisses Manacas, membro da diretoria do MST no Pará. A escolha da data da primeira invasão não foi à toa: 25 de julho é Dia do Trabalhador Rural.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

COCA-COLA: O QUE NAO SE SABE...


Download livro Por Deus, pela patria e pela Coca-Cola de Mark Pendergrast

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Download laudo do Instituto Nacional de Criminalistica da PF n° 2470/2005 atestando presença de cocaina na materia-prima do extrato vegetal (extrato utilizado para fazer o refrigerante - também conhecido como "mercadoria n° 5") e respondendo a 8 perguntas do deputado federal do Rio de Janeiro Sr Renato Cozzolino.

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Coca não pode ser legal só para Coca-Cola, diz Evo Morales

da BBC Brasil


O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, disse em uma entrevista exclusiva à BBC que é preciso "revalorizar" a folha de coca e acusou a multinacional americana Coca-Cola de comprar o produto, apesar de agricultores da região andina do país não terem autorização de exportar a folha.

Morales insiste que a empresa compra a coca, apesar das informações de que o produto saiu da fórmula do refrigerante em 1929.

"Se já retiraram esse ingrediente da Coca-Cola, então por que seguem comprando?", questionou, em entrevista a Luis Fernando Restrepo, da BBC Mundo. "Não é possível que a coca seja legal para a Coca-Cola e ilegal para a comunidade andina. É preciso revalorizar a folha."

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u49246.shtml

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Apesar de a Coca-Cola Company negar há muito tempo, a agência anti-drogas peruana, DEVIDA, disse que a companhia compra 115 toneladas de folha de coca do Peru e 105 toneladas da Bolivia por ano, para usar como ingrediente em sua fórmula secreta.


Maiores informaçoes: http://www.narconews.com/Issue35/articulo1159.html (espanhol)

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Pequena fabricante de bebidas grava ex-diretor da Coca-Cola. E ele conta como exterminava rivais. O Cade já tem as fitas


Do site: Istoé Dinheiro
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/315/negocios/315_caso_dolly.htm


Na semana passada, a disputa de mercado entre os refrigerantes Coca-Cola e Dolly transbordou as gôndolas dos supermercados e virou caso de polícia. Laerte Codonho, proprietário da Ragi Refrigerantes, fabricante do Dolly, entregou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Secretaria de Direito Econômico (SDE) uma fita de vídeo em que o ex-executivo da Coca-Cola Luís Eduardo Capistrano do Amaral admite ter participado de um esquema orquestrado pela multinacional para tirar a Dolly do mercado. São mais de 30 horas de gravação, feitas no escritório de Codonho em São Paulo, sem que Capistrano soubesse. Com base nesse material, o dono da Dolly acusa a Coca-Cola de abuso de poder econômico, concorrência desleal, espionagem industrial, corrupção e ameaça de morte. “A minha intenção é que venham a público os métodos usados pela Coca-Cola”, diz Codonho, que não descarta um pedido de indenização. “Nossas vendas caíram mais de 50% entre 2000 e 2002 por causa desse esquema.” Um esquema que tem desdobramentos mais nebulosos do que os noticiados até agora. DINHEIRO teve acesso com exclusividade a trechos inéditos da fita, nos quais Capistrano relata o envolvimento de órgãos importantes da estrutura do poder na “missão” que ele classifica como “AS, Ação de Sacanagem”.

A MISSÃO


Até 2001, Capistrano foi diretor de compras estratégicas da paulista Panamco, a maior engarrafadora da Coca-Cola do País e que tem participação da própria multinacional. Na fita, ele diz ter agido sob orientação de Jorge Giganti, ex-presidente da Coca-Cola Brasil (entre 1985 e 1991) e da Panamco (até 2001). Sua incumbência era recuperar a participação de mercado perdida para os fabricantes menores, conhecidos como “tubaineiros”.

Capistrano – (...) Eu tinha uma missão que foi dada pelo presidente, o Giganti. (...) A missão era tirar você do mercado. (...) Se você batesse só na Fanta, no Kuat. Mas o problema é que num determinado momento há uma análise de que a Dolly está tirando cliente da Cola, Coca-Cola. (...) No México não tem concorrência.

Codonho – Por quê?

Capistrano – Liquida, mata as pessoas todas.

Codonho – Não, não brinca não, mas mata fisicamente também?

Capistrano – Fisicamente, se for necessário.

A ESTRATÉGIA

Na conversa gravada, Capistrano explica que uma das estratégias
era pressionar fornecedores para que eles parassem de entregar matéria-prima (garrafas PET, por exemplo) à Dolly. Teoricamente, a Coca-Cola teria esse poder porque é grande compradora desses mesmos fornecedores e poderia deixar de ser caso eles não colaborassem.

Capistrano – Bastavam dois meses com a
matéria-prima controlada, limitada. Já é o suficiente para destruir a participação das menores no mercado.


Mas esse não era o único método. Em outro trecho da fita, Capistrano diz que a estratégia também envolve a Receita Federal e o Ministério Público. E afirma que o dinheiro para corromper pessoas nesses órgãos sai do caixa 2 dos franqueados da Coca-Cola. O problema, segundo Codonho, é que os franqueados não estavam querendo colaborar liberando o dinheiro da propina. Isso porque alguns deles estão em pé de guerra com a multinacional. “Eles são obrigados a praticar pequenas margens de lucro só para enfrentar o avanço das marcas menores”, explica o empresário. Nenhum franqueado confirma a tese. Na fita, Capistrano detalha os seus focos de atuação e cita o problema com os franqueados.

Capistrano – A estratégia tinha vários pontos: era com fornecedores, com Receita Federal, com Ministério Público. (...) A ação da Justiça é lenta, demorada. A Coca-Cola tem inclusive muita dificuldade de fazer os pagamentos.

Codonho – Como assim?

Capistrano – (...) A relação com os franqueados era muito complicada. Quem você acha que tem dinheiro livre no mercado? (...) Se você (os franqueados) está em briga com a Coca-Cola, está tendo prejuízo todo mês e não consegue pagar a conta dela, você ainda acha que vai investir todo o seu caixa 2 para beneficiar a Coca-Cola?


Sylvia Masini
Briga: Jorge Giganti nega acusações e promete processar todos acusadores

A PRESSÃO NA JUSTIÇA

Codonho diz que em abril de 2002 começou a sofrer perseguição por parte do Ministério Público Federal de São Bernardo do Campo. “Um procurador chamado Márcio Schusterschitz apresentou quatro ações contra a Dolly. Numa delas, pedia o fechamento da empresa por sonegação fiscal”, afirma o empresário, completando que as acusações não têm fundamento e por isso denunciou Schusterschitz à Corregedoria do Ministério Público. No dia 16 de junho, o procurador pediu afastamento do processo, alegando “razões de foro íntimo”. “A Dolly, em vez de apresentar defesa, partiu para o ataque contra a minha pessoa. Para evitar que essa suspeita desviasse a discussão eu pedi suspeição”, afirmou o procurador à DINHEIRO. Schusterschitz, porém, admitiu “não estar convencido” de que a Dolly sonegasse impostos. E quando questionado pela reportagem se manteve contato com Capistrano ou Giganti, respondeu: “Eu acho que não”. Na gravação da conversa entre Codonho e Capistrano, há detalhes de como funcionava o esquema de pressão no Judiciário.

Capistrano – Não era só comprar. Contratava-se aquele lobista, aquele outro, que são gente que tem uma missão clara de ir lá e encher o saco todo dia. (...) A Coca-Cola tinha advogados contratados, lobistas contratados para cuidar disso junto ao Ministério Público.

Até quinta-feira 4 à noite, Capistrano não havia retornado os recados deixados por DINHEIRO em sua casa e em seu celular. Mas em entrevista ao jornal Valor Econômico admitiu que esteve conversando com Laerte Codonho, atraído por uma proposta de emprego. Jorge Giganti também não quis se pronunciar. Divulgou um comunicado no qual afirma: “Tais acusações são (...) incompatíveis com a minha trajetória profissional, a qual foi sempre pautada por princípios éticos e morais”. Os responsáveis pela Panamco, que em janeiro último foi comprada pela mexicana Femsa por US$ 2,5 bilhões, também não quiseram falar. E a Coca-Cola emitiu um comunicado dizendo estar examinando “o teor das acusações para adotar as medidas judiciais cabíveis”.

domingo, 27 de julho de 2008

JADER BARBALHO (PMDB-PA), deputado federal


U tristesa... a cara i u "curriculum" abaicho dispençam comentarios... purque noso paiz elegi essis tipu? Serà que se dentro do plano polìtico do paìs tivesse espaço para escolas e educaçao esses vigaristas seriam eleitos?

Acredito que nossa classe polìtica, ao contràrio do que diz a opiniao pùblica e a maioria dos jornalistas, é muito capaz e competente, afinal consegue deixar um paìs com 200 milhoes de pessoas, com vastas possibilidades e recursos a merce de direçao e sob o seu domìnio (e de seus descendentes) por décadas....


fonte: http://www.excelencias.org.br/@casa.php?cs=1
(selecionar seu nome na caixa "parlamentar")


STF Ação Penal Nº339/2003 - Crime contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas.

STF Ação Penal Nº397/2005 - Crime contra a fé pública, falsidade ideológica, corrupção, quadrilha, estelionato, lavagem e outras fraudes.

STF Ação Penal Nº398/2005 - Crime contra a administração pública, peculato. Corre em segredo de Justiça.

STF Inquérito Nº2051/2003 - Crime contra a administração pública, desvio de verbas, organização criminosa. Corre em segredo de Justiça. É o caso Sudam.

STF Inquérito Nº2052/2003 - Crime contra a administração pública, peculato.

STF Ação Penal Nº336/2004 - Crime contra a administração pública, desvio de verbas, organização criminosa - lavagem de dinheiro. A ação investiga o caso Sudam.

STF Ação Penal Nº374/2004 - Crime contra a administração pública, desvio de verbas, organização criminosa - lavagem de dinheiro.

TRF 1ª Região - 2ª Vara Federal de Tocantins - Ação Civil Pública Nº 2007.43.00.003001-9 - Teve bens bloqueados por ação de dano ao erário, relacionada ao caso Sudam.


O STF acatou denúncia contra o deputado por envolvimento em um esquema de desvios do Banco do Estado do Pará (Banpará), entre 1984 e 1985, durante sua gestão como governador do Estado. Barbalho teria sido beneficiário de mais de R$ 900 mil, segundo a acusação. Os outros envolvidos foram denunciados à Justiça comum pelo Ministério Público Estadual (O Globo, 22.nov.2004, 2.dez.2004; O Liberal, 11.jan.2005, 22.jan.2006; Diário do Pará, 2.set.2005).

Responde a uma ação penal e a um inquérito no STF pela acusação de envolvimento com o esquema de fraudes na Sudam, que teria desviado cerca de R$ 1,7 bilhão (O Globo, 1.jul.2007).

A seu pedido, o governo federal teria ordenado a devolução de contratos de renovação da concessão de 225 emissoras de rádio e TV, entre as quais as que detém, pois tais contratos corriam o risco de rejeição pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados (Folha de S.Paulo, 3.jul.2006).

Foi investigado por acusações de irregularidades fiscais na Rede Brasil Amazônia de Televisão, da qual é sócio (Folha de S.Paulo, 13.mai.2005).

Responde a ação civil pública na Justiça Federal de Brasília, em virtude da transferência irregular da concessão de radiodifusão da RBA para o Sistema Clube do Pará de Comunicação, do qual Barbalho também é sócio (O Liberal, 18.jul.2007).