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sábado, 27 de novembro de 2010

WIKILEAKS ESTA PRESTES A DEIXAR O REI NU: QUASE 3 MILHOES DE DOCUMENTOS PARA DESMASQUERAR A TIRANIA AMERICANA

Wikileaks põe em xeque
diplomacia norte-americana

por SUSANA SALVADOR

Wikileaks põe em xeque diplomacia norte-americana

Aliados dos EUA estão a ser alertados para divulgação de correio diplomático.

As revelações sobre o Afeganistão foram um choque, porque pela primeira vez o mundo teve acesso a documentos secretos norte-americanos. As informações sobre a guerra do Iraque, um incómodo, pois revelaram como os EUA ignoraram violações dos direitos humanos. Mas as próximas revelações do site Wikileaks, criado por Julian Assange, prometem pôr em causa as relações de Washington com os seus aliados.

Nos próximos dias (pode mesmo ser já hoje), devem ser divulgados mais de dois milhões de documentos da correspondência diplomática do Departamento de Estado com as embaixadas dos EUA em todo o mundo, datados dos últimos cinco anos. Washington já começou a avisar os aliados, reconhecendo que as revelações podem "criar tensões" e preparando-se para o "pior cenário".

No caso da Rússia, por exemplo, estarão em causa "comentários sobre a política russa e 'apreciações desagradáveis' sobre alguns dirigentes do país", segundo o jornal Kommersant. Nas informações referentes à Turquia, haverá dados sobre o apoio dos EUA aos rebeldes curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, refugiados no Iraque, assim como do apoio dos turcos à Al-Qaeda. Tudo negado pelos diplomatas.

"A Wikileaks é um obstáculo absolutamente terrível ao meu trabalho, que consiste em ter discussões de confiança com as pessoas", disse o embaixador dos EUA em Bagdad, James Jeffrey. "Vai ser um golpe à capacidade de fazer o nosso trabalho", indicou. Entre os países que foram avisados encontra-se Israel, Reino Unido, Noruega, Dinamarca, Finlândia ou Itália.

A embaixada dos EUA em Lisboa, contactada pelo DN, não comenta as novas revelações. Mas diz que as divulgações da Wikileaks são uma "tentativa irresponsável de destruir, enfraquecer e destabilizar a segurança global". E lembra que os telegramas diplomáticos "não devem ser encarados, por si só, como representativos das políticas dos EUA".

COMO AS MULTINACIONAIS ENRIQUECEM? ROUBANDO AS PESSOAS DE BEM. CASO FORD:

Fonte:
http://www.horadopovo.com.br/2009/Outubro/2810-21-10-09/P8/pag8a.htm
(jornal com articolos muito interessantes)


Robert Kearns: o inventor que desmoralizou a ‘tecnologia Ford’

O processo judicial movido pelo engenheiro e professor universitário de Detroit contra a Ford pelo roubo de um invento de sua autoria nos anos 60 é relatado no filme “Jogada de Gênio” [download], dirigido por Marc Abraham, revelando a mentira, a chantagem e o suborno por parte do monopólio americano, e a determinação do homem que não sossegou enquanto não colocou os ladrões no banco dos réus


SÉRGIO CRUZ


O filme “Flash of Genius” (download), traduzido no Brasil como “Jogada de Gênio” (download), é um relato fascinante do processo judicial movido por Robert Kearns, engenheiro e professor universitário de Detroit, contra a Ford Motor Company pelo roubo de um invento de sua autoria que propiciou ao cartel da indústria automobilística ampliar ainda mais os seus lucros. Dirigido por Marc Abraham, o filme, que não por acaso teve pouca repercussão na mídia colonizada, é um retrato do submundo de crimes e corrupção no qual vagueia a decadente indústria automobilística norte-americana.

Por trás do verniz da propalada “capacidade tecnológica”, o que o filme revela é que os jurássicos monopólios americanos sustentam seus ganhos à base do roubo, da mentira, da chantagem e do suborno. O azar da Ford é que nesta briga com Robert Kearns ela topou com um cidadão com características muito particulares. Kearns demonstrou uma determinação incomum e não se deteve diante de nenhum obstáculo - e foram muitos - que a empresa colocou em seu caminho. Robert Kearns enfrentou uma pedreira mas não sossegou - mesmo nos momentos em que perdeu o apoio de parte da família, dos sócios e dos amigos - enquanto não colocou os ladrões no banco dos réus.

Nas horas vagas entre as aulas, o professor Bob Kearns (Greg Kinnear) era inventor e manifestava um grande orgulho por essa condição. No julgamento contra a Ford, ele fez questão de destacar um distintivo usado por ele com a seguinte inscrição: “Inventor”. Numa de suas pesquisas realizadas em meados da década de 60, na garagem de sua casa, transformada em oficina de trabalho, ele desenvolveu um dispositivo simples mas de grande importância para os motoristas. O limpador de para-brisas intermitente. Era um equipamento inédito para a época. Uma verdadeira inovação. Tanto que passou a ser usado em todos os milhões de carros espalhados pelo mundo, até os dias atuais.

A nova ideia surgiu quando o professor passeava de automóvel com sua família em Detroit, cidade onde morava. Kearns percebeu a ineficácia dos limpadores de para-brisas usados naquela época. O sistema era precário, só previa uma velocidade e, no caso de uma chuva fraca, como a que ocorria naquele dia, o motorista era obrigado a ficar ligando e desligando o aparelho várias vezes para manter a visibilidade. A limitação do equipamento irritou Kearns, que indagou: “como é possível que numa cidade com mais de dez mil engenheiros não se consiga projetar adequadamente um automóvel?”

Ao chegar em casa, o engenheiro concentrou-se em pesquisar o aparelho. Concluiu que o fato do sistema dos limpadores de para-brisa ser acionado mecanicamente era um impeditivo para que houvesse variação de velocidade de seu funcionamento. Ele inventou um circuito eletrônico inédito que chegou no dispositivo que nós conhecemos hoje como o limpador de para-brisas intermitente. Ou seja, um equipamento com várias velocidades. Era uma coisa simples, mas ninguém tinha pensado nisso até então. Por isso, ele registrou a patente.

O registro foi obtido em sociedade com um amigo de infância, diretor da Previck Automotive, uma fornecedora de serviços à indústria automobilística. Como Bob já imaginava, tanto a Ford como as outras integrantes do cartel vinham tentando produzir o limpador intermitente há mais de um ano e não conseguiam. Ele e seu sócio decidiram, então, diante do potencial de demanda, produzir o equipamento. Kearns concordou em fazer uma demonstração de seu invento ao diretor de produção da Ford. Houve um grande interesse pelo produto e os dois decidiram criar uma fábrica para a produção do equipamento. O primeiro passo seria vender para a Ford, depois forneceriam para as outras.

Convidados para uma reunião com a direção geral da Ford, Robert e seu sócio fecham com ela um acordo para fornecimento dos limpadores intermitentes. Porém, mal sabia ele que a reunião era uma farsa. Não passava de uma armadilha preparada pela Ford para seduzir o engenheiro e roubar-lhe o equipamento. Para isso, os diretores alegaram que antes de assinar o contrato precisavam enviar o aparelho para Washington. O motivo seria a obrigatoriedade de aprovação pelo governo de um equipamento novo para poder ser usado. Kearns cedeu e entregou um modelo de seu invento para a diretoria da Ford.

Não deu outra. Algumas semanas depois, foi informado pelo sócio de que a Ford não tinha mais interesse no contrato. Em seguida, os carros da Ford começam a circular com o seu limpador. Logo depois, todas as outras fabricantes também o instalam. Começava aí a guerra de Robert Kearns contra os gângsteres da Ford. O processo contra a Ford Motor Company foi iniciado em 1978. A acusação foi de roubo de invento e violação de patentes.

A Ford e os outros integrantes do cartel não temiam processos desse tipo porque quase nunca eram punidos pela Justiça. Seu poder de corromper juízes, autoridades e advogados era grande. Os amigos e sócios de Bob, intimidados, tentaram dissuadi-lo de processar a empresa. O argumento era, exatamente, o grande poderio econômico e a impunidade dessas corporações. “Eles têm muito dinheiro, influência e poder”, diziam. “Não dá para enfrentá-los. Os tribunais estão cheios de processos sobre roubos de inventos e quebra de patentes e nada é conseguido contra eles”, insistiam. Mas, Bob respondia, eles podem ter tudo, dinheiro, poder, o que quisessem, mas a verdade estava do seu lado. E com essa convicção, seguiu em frente.

Numa aula, no curso de engenharia da universidade onde lecionava, Kearns revelou que, apesar da ilusão inicial em relação à Ford, agora já sabia com quem estava lidando. “Quem inventou a válvula cardíaca?”, perguntou aos seus alunos. Foi um engenheiro, respondeu ele próprio. “Quem inventou as câmaras de gás de Auschwitz?”, prosseguiu. “Foram também engenheiros”, respondeu outra vez. “Como vocês vêm, enquanto uns trabalham para salvar vidas, outros o fazem para matar”, lembrou. “São questões como essa que estarão no dia a dia de vocês”, alertou Bob. Não por acaso a Ford locupletou-se fornecendo veículos para Adolf Hitler na II Guerra, inclusive usando mão de obra escrava oferecida pelos nazistas em sua filial na Alemanha. O dono da Ford foi condecorado pessoalmente pelo Führer. Era com esse tipo de gente que Bob estava se defrontando.

O gangsterismo, marca registrada da empresa desde os tempos da luta encarniçada contra o New Deal de Roosevelt, aparece no filme, só que com uma nova roupagem, adaptada para os anos 70. Os espancamentos públicos de trabalhadores, como o famoso “massacre do viaduto”, ocorrido numa panfletagem na sede da empresa, em 1937, bem como os assassinatos de sindicalistas, já não podiam mais ocorrer à luz do dia. Agora as coisas tinham que ser disfarçadas. Mas, mesmo assim, as chantagens e ameaças não deixaram de ser feitas contra Robert, sua família e seus sócios, que, aliás, se intimidaram.

Um advogado contratado por Kearns recebeu uma oferta de US$ 200 mil para que o caso fosse encerrado. Bob recusou e disse que só aceitava acordo com a Ford se a empresa publicasse um anúncio na imprensa especializada, informando que tinha roubado o seu invento. Não era dinheiro a sua prioridade. Ele queria desmascarar o roubo. E a empresa queria calá-lo.

Mas, algumas circunstâncias políticas da época acabaram influenciando na luta e impedindo que Bob fosse silenciado. Um mal estar geral na sociedade, provocado pela escandalosa impunidade das corporações durante a década de 60, levou alguns juízes da época, temerosos de uma desmoralização total do sistema, a mudarem sua postura. Um desses juízes, que julgava o chamado “Escândalo da Filadélfia”, no início da década de 60, envolvendo as maracutaias do cartel do setor elétrico, chegou a declarar, à certa altura: “Estamos diante de um exemplo chocante de procedimento criminoso de vastos setores de nossa economia”. A persistência de Robert Kearns fez com que ele fosse beneficiado por esta nova situação, que obviamente não durou muito. Mas a estratégia da Ford de empurrar o caso até o vencimento do prazo das patentes não deu certo.

Doze anos depois do início do processo, Bob conseguiu levar o caso a júri popular. O julgamento foi concluído em 1990. A Ford foi denunciada publicamente e obrigada a pagar uma indenização de US$ 10 milhões por seu crime. A Chrysler Corporation, que se aproveitou do roubo da Ford para também se beneficiar, foi processada em 1982 e o veredicto saiu em 1992. Como a Chrysler recorreu à instâncias superiores, ela acabou tendo que pagar US$ 20 milhões de indenização pelo roubo.

Pressentindo a derrota no tribunal, um conhecido pau mandado da Ford, chamado Charlie Defao, diretamente ligado à presidência da empresa, tentou subornar Bob Kearns. Ofereceu um milhão de dólares para que o processo fosse suspenso. Novamente Bob impôs a mesma condição de sempre. Tornar público o roubo de seu invento pela Ford. O silêncio era questão de vida ou morte para a empresa. A Ford não aceitou. Essa denúncia teria um efeito devastador sobre a badalada fantasia de sua “alta capacidade tecnológica”. Ficaria muito evidente a incompetência de dinossauros como a Ford e outros que só se dão bem usando o roubo e o suborno de pesquisadores independentes.

A prova de que a Ford queria a todo custo impedir que seu roubo viesse a público foi que, na véspera do julgamento, prevendo que a derrota no júri popular era inevitável, a oferta subiu para 30 milhões de dólares. Robert e sua família recusaram a “oferta” e seguiram na luta. Como já era claro, o objetivo principal de Bob não era o dinheiro. Mas, mesmo assim, no final, a família Kearns não só conseguiu desmascarar a Ford, como recebeu indenizações dela e dos outros integrantes do cartel que, aproveitando-se do roubo da Ford, usaram o seu invento sem a sua autorização.

O roteiro deste bom filme, coisa rara nos últimos tempos em Hollywood, lançado no auge da crise econômica mundial provocada pela decadência da indústria americana e a ganância de Wall Street, serve para a reflexão sobre as causas da quebradeira da indústria automobilística americana, apesar de todas as benesses que ela vem obtendo. O motivo é o parasitismo desses monopólios.

O socorro financeiro anunciado para tentar salvar a indústria automobilística, incluída no pacote anunciado pela Casa Branca, que chegou a US$ 54 bilhões, é uma boa evidência do parasitismo e da incompetência dessas empresas. Mesmo sugando todo esse dinheiro, o setor entrou em bancarrota. A Ford, que também recebeu uma injeção milionária, não quis, é lógico, comentar o filme. Disse que isso é coisa do passado. É compreensível, no momento ela está muito ocupada em outro tipo de roubo. O roubo direto ao contribuinte americano. E, se a Ford não gostou, isso é mais um motivo de porque vale a pena conferir esse filme, encontrado em qualquer locadora do país.

sábado, 20 de novembro de 2010

BERLUSCONI E A MAFIA ITALIANA

DEPOIS NAO SE SABE POR QUAL RAZAO OS PAISES VAO PARA O BREJO E POR QUE ESTAMOS SEMPRE CADA VEZ PIOR... SOMOS GOVERNADOS POR BANDIDOS!!!!!

Senador fez ligação entre Berlusconi e máfia


http://salvatorangelo.files.wordpress.com/2010/09/dellutri_berlusconi.jpg
Dell'Utri (de oculos) e Berlusconi
Fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2010/11/19/senador-fez-ligacao-entre-berlusconi-e-mafia.jhtm


"Marcello Dell'Utri, um senador ligado a Silvio Berlusconi e condenado em junho passado a sete anos de prisão por cumplicidade com a máfia, fez a ligação entre o então empresário Berlusconi e os mafiosos sicilianos, revela a imprensa nesta sexta-feira.


Dell'Utri negociou "proteção" para Berlusconi e seu pessoal, segundo a sentença emitida pelo tribunal de Palermo em 29 de junho passado, e publicada hoje pelos jornais italianos.

"O tribunal considerou que ficou provada a 'mediação' realizada por Dell'Utri com (o mafioso) Gaetano Cina entre a Cosa Nostra (...) e o empresário milanês Silvio Berlusconi".

A sentença destaca que não há provas da existência de um "pacto" eleitoral entre a máfia e a Força Itália, partido criado em meados de 1993 por Berlusconi e Dell'Utri para lançar na política o magnata da TV italiana.

As relações entre Dell'Utri e o mafioso Cina, hoje falecido, começaram nos anos 60 e sua "mediação" entre Cosa Nostra e Berlusconi, então empresário da construção em Milão, se deu nos anos 70, segundo a Justiça.

Dull'Utri, então dirigente da Publitalia, a agência de publicidade das TVs de Berlusconi, "decidiu conscientemente agir como mediador entre os interesses da máfia e os interesses do empresário Berlusconi".

"Com esta sentença revelando contatos estreitos entre a máfia e o (atual) presidente do Conselho, espero que encontremos os 316 parlamentares para censurá-lo", reagiu o ex-juiz anticorrupção e líder do partido de oposição Itália dos Valores, Antonio Di Pietro."

sábado, 13 de novembro de 2010

CHARLES CHAPLIN, MAIS ATUAL QUE NUNCA!

Relembrando o genio Chaplin. O discurso final do barbeiro judeu do filme "O Grande Ditador" de 1940.

Se trocassemos, no discurso, as palavras "ditador" por "politico" e "soldados" por "povo/populaçao" o discurso cairia como uma luva para o nosso tempo, 70 anos depois!


"Relembrar é viver"; e pensar é progredir!!!


GRANDE CHAPLIN!!!!!


Abaixo as barreiras nacionais e o estupido patriotismo/nacionalismo; abaixo l'intolerancia, o racismo.

Como dizia Schopenhauer (Aforismi sulla saggezza del vivere), o patriotismo é a unica coisa que resta as pessoas pobres de espirito e sem qualidades individuais. Em uma penosa situaçao como essa, os individuos sem qualidade pessoal se apegam àquilo que lhes resta e que nao depende deles, pois a nacionalidade todos temos, nao esige esforço; sendo assim, è uma coisa que se adquire quando se nasce e é a unica coisa de que se possam orgulhar...



"Esperança…

Sinto muito, mas não quero ser um imperador. Não é esse o meu negocio.

Não pretendo governar ou conquistar ninguém.

Gostaria de ajudar – se possível – judeus, gentios... negros... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim.

Desejamos viver para a felicidade um do outro – não para a miséria um do outro.

Nòs nao queremos odiar e desprezar uns aos outros.

Neste mundo há espaço para todos e a boa terra é rica,e pode prover a todos.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos perdemos o caminho.

A cobiça envenenou a alma dos homens, tem barricado o mundo com ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso [marcha militar para cerimonias especiais] para a miséria e para o derramamento de sangue.

Desenvolvemos a velocidade, mas nos fechamos dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em necessidade.

Nosso conhecimento, tornou-nos cinicos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis.

Pensamos demais e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade.

Mais do que de inteligência, precisamos de gentileza e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

O A avião e o rádio aproximaram-nos muito mais. A verdadeira natureza dessas invençoes é um apelo à bondade do homem; um apelo à fraternidade universal;à união de todos nós.

Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres e criancinhas, vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes.

Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A miséria que hoje é sobre nòs è a passagem da cobiça,, a amargura de homens que temem o caminho do progresso humano.

O odio do homem passarà, os ditadores morrem e o poder que ele pegaram do povo retornarà ao povo.

E assim, enquanto os homens morrerem, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais, homens que vos desprezam, que vos escravizam;... que arregimentam as vossas vidas... que vos ditam o que fazer, o que pensar e o que sentir!

Que vos adestram,que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão!

Nao vos entregueis a esses homens snaturai – homens màquina com mentes de mauina e coraçoes de maquina!

Não sois máquina! Não sois bestiame! Homens é que sois!

Haveis o amor da humanidade em vossas coraçoes! Não odieis!

Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade!

No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem, não de um só homem ou grupo de homens, mas em todos os homens! Está em vós!

Vós, o povo, haveis o poder, o poder de criar máquinas, o poder de criar felicidade!

Vós, o povo, haveis o poder de fazer esta vida livre e bela... de fazer dessa vida uma aventura maravilhosa.

Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder. VAMOS NOS UNIR TODOS!

VAMOS LUTAR POR UM MUNDO NOVO, UM MUNDO DECENTE QUE DARà AO HOMEM A CHANCE DE TRABALHAR, QUE DARà à MOCIDADE UM FUTURO E AOS VELHOS UMA SEGURANçA.

Pela promessa de tais coisas, bestas têm alcançado o poder. Mas, eles mentem!

Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam a si mesmos, porém escravizam o povo.

Vamos lutar para que compra essas promessas. Vamos lutar para libertar o mundo! Para abater as fronteiras nacionais! Dar fim à ganância, ao ódio e à intolerancia.

VAMOS LUTAR POR UM MUNDO DE RAZÃO, UM MUNDO EM QUE A CIÊNCIA E O PROGRESSO CONDUZAM À VENTURA DE TODOS NÓS.

Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!

Hannah, consegues me ouvir? Onde te encontrares, levante os olhos! As nuvens se dispersam! O sol esta atravessando-as!

Estamos saindo da escuridao para a luz!

Vamos entrando num mundo novo; um mundo melhor, em que os homens estarão acima do seu ódio,d a sua cobiça e brutalidade.

Ergue os olhos, Hannah!

A alma do homem ganhou asas e finalmente começa a voar.

Voa para o arco-íris! Para a luz da esperança, para o futuro!

O futuro glorioso, que pertence a ti, a mim e a todos nòs.

Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!."

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O FRUTO DESASTROSO DA INVASAO CRIMINAL DOS ESTADOS UNIDOS AO AFEGANISTAO...

Fonte:
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2010/11/09/AR2010110900861.html

PARA UM RESUMO DE 50 ANOS DE HISTORIA DE INTERVENTOS SECRETOS, CRIMINOSOS E ANTI-DEMOCRATICOS DOS ESTADOS UNIDOS ATRAVéS DOS SEUS SERVIçOS SECRETOS (CIA) NO RESTO DO MUNDO SUGIRO A LEITURA DO LIVRO DE TIM WEINER (jornalista do NYT).

Cabul, Afeganistão - Quase todos os afegãos querem seu governo para fazer a paz com os talibãs apesar de sua antipatia crescente pela insurgência, segundo uma pesquisa financiada em parte pelo governo dos EUA.

A pesquisa divulgada terça-feira pela Asia Foundation revelou que 83 por cento dos adultos afegãos voltou a negociar com grupos armados anti-governamentais; aumentando em relaçao aos 71 por cento no ano passado. Mas ele também disse que 55 por cento dos afegãos não tinha nenhuma simpatia com a insurgência este ano, acima dos 36 por cento no ano passado. Vinte e seis por cento dos entrevistados disseram que tinham "pequena simpatia" para os objectivos da insurgência.

Analistas disseram que a pesquisa reflete a dúvida crescente de que o governo e seus aliados da OTAN podem derrotar a insurgência com meios militares e que, após 30 anos de guerra, alguns afegãos estavam dispostos a sacrificar algumas liberdades em prol da paz.

"As perspectivas para a paz aqui no Afeganistão sao muito dificeis", disse Haroun Mir, diretor do Centro de Investigação e Afeganistão para Estudos de Política, um "think tank" (grupo di influencia parecido com uma lobby) baseado em Cabul. "As pessoas lembram a brutalidade da época do regime talibã, mas eles sentem que não têm outras opções. Eles preferem ter um governo que faz parte do Taliban que todos talibaos". Ele acrescentou que "não temos mais uma esperança para uma democracia estável no Afeganistão".

domingo, 7 de novembro de 2010

VOCE SABE QUANTOS DIAS POR ANO VOCE TRABALHA "DE GRAçA" PARA O GOVERNO?

Quem Recebe Mais do Governo?

Fátima Gondim *

(*Auditora-Fiscal da Receita Federal do Brasil)

A maioria dos brasileiros acredita não pagar impostos. A invisibilidade da tributação indireta reforça esse engano.

Como o que os olhos não vêem, o coração não sente, sem vislumbrar o que se recolhe ao erário, perde-se a consciência sobre a adequada destinação do recurso, o desperdício e, principalmente, o interesse público.

Se há pouco ou nenhum conhecimento da maioria da população a respeito de quem efetivamente paga a conta, o que dizer da alocação dos recursos públicos? Para que(m) pagamos impostos? A resposta a esta pergunta e sua visibilidade, sempre tão questionada pelo cidadão e pela opinião pública, é fator decisivo nos caminhos da cidadania fiscal e na busca por trazer ao debate segmentos da sociedade historicamente alheios ao mundo fiscal.

O Comunicado da Presidência do IPEA, datado de junho de 2009, analisa o destino da carga tributária, destacando os principais programas e ações do governo federal, em termos de volume de recursos e número de beneficiários.

O estudo compara o que foi recolhido aos cofres públicos e o que foi destinado aos programas de governo nas áreas de saúde, educação, previdência e assistência social, desenvolvimento agrário, dentre outras. Ressalta, também, dentre as despesas do governo, o montante destinado ao pagamento dos juros da dívida pública.

Apesar da carência de estudos nessa área em termos desagregados (por família e faixa de renda), alguns dados, mesmo globais, ressalvam a expressiva concentração de renda decorrente da política de juros altos.

Segundo o IPEA, o montante destinado ao pagamento de juros da dívida pública recebeu em 2008, somente do governo federal, 3,8% do PIB (não incluídos os pagamentos dos Estados e municípios), enquanto o Programa Bolsa-Família que complementa renda de 11,6 milhões de famílias, custou ao governo federal 0,4% do PIB: dez vezes menos!

O financiamento do Programa Bolsa Família exige arrecadar o equivalente a um dia e meio do contribuinte. Já para financiar a ciranda financeira, União, Estados e Municípios destinam, em conjunto, 5,6% do PIB (valores de 2008), ou seja, 20 dias e meio do contribuinte, cidadão brasileiro; quase um sexto de toda a Carga Tributária arrecadada em 2008.

Comparado ao que se destina à saúde e educação, a “derrama” dos cofres públicos – para patrocinar escandalosos ganhos aos rentistas – fica ainda mais aberrante. Para o SUS, em 2006, foram destinados 3,6% do PIB, ou 13 dias do contribuinte. Para a Educação 4,3% do PIB, ou 15,7 dias do contribuinte.

O que não é dito ao contribuinte brasileiro? Que ele trabalha quase 3 semanas para pagar as despesas com elevadas taxas de juros para a classe de alta renda! E que essa monumental transferência de renda aos 20 mil clãs de alta renda, que se beneficiam da dívida pública, representa uma transferência do Estado: infinitamente maior do que recebem milhões de famílias de baixa renda (Marcio Pochmann – Agência Carta Maior, 2005).

O custo social da política fiscal foi posto a nu, já em 2002, no artigo Tudo azul: do outro lado da Moeda (Contraponto, 2002). À pergunta: “Para onde foi a arrecadação federal, que passou de R$ 81 bilhões em 1995 a R$ 192 bilhões em 2001?”. A resposta: “engordou os ratos na despensa do endividamento garantido pelo Banco Central”.

Sem maiores rodeios, constata-se que a política tributária foi condicionada à transferência de renda do conjunto da população para saciar o capital financeiro e a banca nacional e internacional. A relação receita/PIB sai de 12,6% em 95 para 17,1% em 2002! A relação juros/PIB salta de 2,9% para 9,0% no mesmo período.

Lamentável destino para uma extração tributária perversa e penosa: o avanço da arrecadação sobre o PIB equivaleu ao crescimento da proporção de juros pagos ao andar de cima. Elevou-se a extração tributária regressiva para financiar a farra dos juros altos!

Resumindo, estamos diante do seguinte quadro fiscal: 1. Um sistema tributário de baixa solidariedade social pela elevada participação da tributação sobre o consumo na carga tributária. 2. Uma elevada participação da tributação sobre o consumo na renda pessoal das famílias, caracterizando fortemente a regressividade do sistema; 3. Modestos ganhos distributivos das políticas sociais (ver tese doutorado Fernando Gaiger), anulados pela tributação regressiva. Como se vê, dá-se com a mão esquerda e retira-se com a destra: configurou-se um mecanismo de transferência regressiva do gasto público, via política de financiamento da dívida pública.

A percepção nacional da questão fiscal está muito longe da realidade: a maioria do brasileiro não sabe que paga imposto (e são os que mais o pagam), enquanto a fração rentista da nossa elite proclama que nada recebe do Estado (e são os que mais dele usufruem).


Fonte: http://justicafiscal.wordpress.com/2010/08/08/quem-recebe-mais-do-governo/


sábado, 6 de novembro de 2010

È HORA DE ACORDAR!!!! PARA QUE SERVEM OS SERVIçOS SECRETOS?

Tento responder brevemente
(especialmente ao anonimo que me postou um comento no post http://listap2.blogspot.com/2010/04/tortura-no-brasil.html):

Para servir os potentes e os poderes ocultos presentes naquela ilusao que se convém chamar “democracia”.

O caso frances:


Claude Gueant, secretário-geral do Palácio do Eliseu, e Bernard Squarcini, chefe da contra-espionagem francesa, acusados de conduzir operaçoes de vigilância ilegal dos jornalistas, vao apresentar uma queixa por "difamação", diz o "Journal du Dimanche" em sua edição de sábado."Nós não podemos deixá-los dizer essas coisas, há limites para tudo. E depois, há tantos jornalistas falando mal do presidente, coisa que eu deploro, que esta tarefa que me acusam seria enorme! Tudo isso é um absurdo ", disse ao JDD, Claude Gueant, que viu seu advogado, sexta-feira.
Por sua vez, o diretor da Direcção Central de Inteligência Interna (DCRI), disse ao Journal du Dimanche que si esta tentando "desestabilizar a loja em um momento em que a ameaça terrorista nunca foi tão forte”.
Ele pediu ao seu advogado, Patrick Maisonneuve, para elaborar uma queixa por difamação. Na sua edição de quarta-feira, o “Canard” tinha acusado Nicolas Sarkozy (presidente frances) de supervisionar "pessoalmente" a espionagem de alguns jornalistas responsáveis pela cobertura de casos sensíveis, uma acusaçao descrita como "totalmente absurda" pelo Palácio do Eliseu.
Segundo o jornal, que cita fontes anônimas no DCRI, "um grupo" foi instalado para o este fim, composto de "vários ex-funcionários da RG", que "irao fornecer faturas detalhadas dos serviços fixos e movel (telefone) do jornalista a ser espiado". Além disso, dois jornalistas de Mediapart, investigando sobre os casos Karachi e Bettencourt (esse ultimo sobre o financiamento ilegal da campanha politica de Sarkozy por parte da senhora L’Oreal – a francesa mais rica do pais), foram monitorados e "geolocalizados" pelos serviços (secretos) franceses quando eles viajam para se reunir com seus informantes, disse quinta-feira o site de notícias e os interessados.
A Delegação Parlamentar de Inteligência (deputados e senadores) tinha feito uma audiçao na quinta-feira o diretor geral da polícia nacional, Péchenard Frederick, e Squarcini Bernard sobre os casos de espionagem de jornalistas.

Fonte: http://www.leparisien.fr/flash-actualite-politique/espionnage-de-journalistes-gueant-et-squarcini-vont-deposer-plainte-pour-diffamation-06-11-2010-1138814.php