RECEBA AS ATUALIZAçOES POR EMAIL

Insira seu email:

(o email para confirmar a ativaçao pode cair na sua caixa de spam. Verifiche-a.)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

RAINHA INGLATERRA TENTA ROUBAR DINHEIRO DOS POBRES INGLESES

("Rainha") Elizabeth 2ª quis usar fundo para pobres para pagar contas de palácio

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/806183-elizabeth-2-quis-usar-fundo-para-pobres-para-pagar-contas-de-palacio.shtml


NESSE MUNDO Sò DUAS COISAS NAO TEM LIMITE:

A IGNORANCIA DOS POVOS e A GANANCIA DOS MILHARDARIOS...
Multidao na frente do Palacio Buckingham Palace para ver casamento do principe!!!


Mesmo uma rainha precisa de uma ajudinha de tempos em tempos -- especialmente quando o custo para aquecer seu palácio passa de US$ 1,5 milhão por ano.
A rainha, no caso, foi Elizabeth 2ª, uma das mulheres mais ricas do mundo. Ela pediu ajuda a um fundo do governo que oferece subsídio para aquecer a casa de britânicos de baixa renda.



Matt Dunham/AP - 17.mai.05
Palácio de Buckingham, em Londres; custo para aquecer o local passa de US$ 1,5 milhão por ano
Palácio de Buckingham, em Londres; custo para aquecer o local passa de US$ 1,5 milhão por ano



O pedido de sua Majestade, feito em 2004, foi educadamente recusado pelo governo -- em parte, por causa do medo de publicidade negativa-- e varrido para debaixo do tapete, silenciosamente. Até que o jornal "Independent" teve acesso a documentos, por meio da lei de liberdade de informação, e divulgou o caso na última sexta-feira (24).


Os documentos citam um funcionário não identificado gentilmente lembrando a família real de que o programa de 60 milhões de libras é voltado a famílias carentes, não à aristocracia, e notando o potencial desastre público que poderia acontecer se o dinheiro fosse destinado ao palácio de Buckingham, em vez de a hospitais e associações de moradores carentes.
Autoridades do palácio, decepcionadas, confirmaram o caso na sexta-feira. A porta-voz do Palácio de Buckingham disse que as autoridades reais exploraram a possibilidade de obter dinheiro por meio do programa como forma de reduzir o custo da monarquia para os contribuintes, tornando o sistema de energia do palácio mais eficiente. Ela alegou que, na época, a família real não sabia que o dinheiro era voltado a britânicos de baixa renda. 



Assistentes reclamaram em 2004 que as contas de gás e eletricidade da rainha, que tinham aumentando em 50% naquele ano, haviam se tornado "insustentáveis".
A revelação do "Independent" gerou uma certa revolta no Reino Unido porque ocorreu em um momento em que o país enfrenta severos cortes nos gastos públicos em meio a uma prolongada recessão.
CRÍTICAS

Graham Smith, porta-voz do grupo antimonarquia Republic, disse que a tentativa da rainha de usar fundos destinados à baixa renda é vergonhosa. "É uma evidência clara do desprezo que o palácio tem pelas pessoas comuns nesse país", afirmou.
Alguns londrinos concordam.
O instrutor de academia Nick Bowring, 23, disse não acreditar que a rainha deva receber ajuda para pagar contas de aquecimento. "Há pessoas que precisam mais do que ela."
As finanças da rainha já geraram controvérsias no passado, com debates ocasionais sobre o motivo de a chefe de Estado britânica --cujo papel é principalmente cerimonial-- custar tanto aos contribuintes.
A monarca de 84 anos tem residências reais por todo o país, incluindo o castelo Balmoral, na Escócia, e a Sandringham House, no leste da Inglaterra. Outras residências, como o palácio de Holyroodhouse em Edimburgo (Escócia) e o palácio de St. James, em Londres, são usados como escritórios ou para outras funções.
Ela possui muitos outros bens, incluindo uma extensa coleção de arte e uma frota dos mais finos automóveis do mundo, apesar de o iate real ter sido vendido.
O palácio de Buckingham é propriedade real desde que o rei George 3º o comprou em 1761, e é a residência oficial dos monarcas britânicos desde 1837. Embora ele tenha jardins magníficos e grandes salas com pinturas e mobiliário de de valor inestimável, grande parte do palácio, que tem 775 cômodos, não foi modernizada e é fria e canaliza vento. Muitas das salas usadas pelos funcionários são extremamente escuras.
O isolamento é ruim e os sistemas de aquecimento precisam ser substituídos, assim como muitas das janelas, que não possuem bons vidros. Teste de imagem termal, usado para identificar e medir gasto de energia, mostrou o aquecimento escapando pelas janelas, o telhado e buracos nas paredes.
VERBAS

Contribuintes financiam a casa real com um total de 38,2 milhões de libras (R$ 103,5 milhões) por ano, valor que, segundo o site oficial da monarca, custa aos 62 milhões de britânicos menos de 1 libra.
A página na internet destaca que as despesas reais têm sido cortadas substancialmente nas últimas duas décadas, caindo de 87,3 milhões de libras no ano fiscal de 1991-1992 para os 38,2 milhões de libras neste ano. Esse total não inclui o custo de segurança para a rainha e sua família.
Elizabeth 2ª também recebe 7,9 milhões de libras todos os anos para os salários de seus funcionários e outras despesas, um valor que não subiu nos últimos 20 anos.
A contabilidade mostra que o governo gastou mais de 15 milhões de libras na manutenção de residências reais, incluindo o palácio de Buckingham e o castelo de Windsor, e quase 4 milhões de libras em viagens reais.
Enquanto alguns criticam a rainha por tentar conseguir ainda mais ajuda do governo, outros a defendem.
O carpinteiro Ian Laming, 49, disse que o governo deveria ter aceitado seu pedido. "Ela ajuda muito", disse, completando que a monarca é um grande benefício à economia do Reino Unido. "Você só precisa andar até o palácio de Buckingham para ver todos os turistas."

Nenhum comentário: