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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O início nazista da OTAN: Como o Ocidente implementou os objetivos de Hitler

[1] Office of Alien Property Custodian, Vesting Order No. 248. The order was signed by Leo T. Crowley, Alien Property Custodian, executed October 20, 1942; F.R. Doc. 42-11568; Filed, November 6, 1942, 11:31 A.M.; 7 Fed. Reg. 9097 (Nov. 7, 1942). See also the New York City Directory of Directors (available at the Library of Congress). The volumes for the 1930s and 1940s list Prescott Bush as a director of Union Banking Corporation for the years 1934 through 1943.
[2] Webster Tarpley and Anton Chaitkin, George Bush: The Unauthorized Biography.
[3] Charles Higham, Trading With The Enemy, A Dell Book, 1983, p.23.
[4] Ibid, p.177.
[5] Michael McClintock, Instruments of Statecraft, Pantheon Books, NY 1992, P.24.
[6] E. H. Cookridge, Gehlen, Spy of the Century, Random House, NY, 1972.
[7] Ibid, p.301.
[8] Ibid.
[9] Ibid.
[10] Ibid.
[11] The Progressive, "Turn it Off" September 1993, p.10.
[12] Ibid, pp.10-11.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Quem sao os criminais (II)?

 

Fonte: 1) http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI6158026-EI8143,00-Bombardeio+da+Otan+no+Afeganistao+mata+oito+mulheres.html

2) http://www.nytimes.com/2012/09/17/world/asia/karzai-denounces-coalition-over-airstrikes.html?_r=1 

Bombardeio da Otan no Afeganistão mata oito mulheres

Aldeões afegãos olham para corpos de mulheres mortas nos ataques aéreos da Otan. Foto: Reuters
Aldeões afegãos olham para corpos de mulheres mortas nos ataques aéreos da Otan

Foto: Reuters

The body of a woman killed by coalition airstrikes in eastern Afghanistan on Sunday. 
Foto: Noorullah Shirzada/Agence France-Presse - Getty Images

Oito mulheres morreram e outras oito ficaram feridas no sábado à noite em um bombardeio da Otan à província de Laghman, no leste de Cabul, disseram neste domingo fontes afegãs.

Procurada pela AFP, a Força Internacional de Assistência para a Segurança (ISAF) disse através de um de seus porta-vozes que "havia acabado de saber" que causou a morte de entre "cinco a oito afegãos" durante um bombardeio que, por outro lado, acabou com um com um "grande número de insurgentes".
O incidente aconteceu antes do amanhecer na localidade de Dilaram, no remoto distrito de Alingar, quando as mulheres recolhiam lenha, disseram fontes afegãs. Sarhadi Zwak, um porta-voz provincial, denunciou a operação militar unilateral não coordenada pelas forças afegãs, que "matou a oito mulheres e feriu a outras oito". O governador de Laghman "nomeou uma delegação para investigar", disse.

Dezenas de homens dirigiram-se a Mihtarlam, a capital provincial, levando consigo os cadáveres de algumas das vítimas e protestaram em frente ao escritório do governador gritando: "Morte aos Estados Unidos! Morte aos judeus!" Segundo a Isaf, o bombardeio foi decidido após a identificação das intenções hostis de 45 insurgentes, muitos dos quais morreram.

domingo, 16 de setembro de 2012

Quem sao os criminais?

Bombardeio da Otan mata ao menos cinco civis no Afeganistão

Entre os mortos estariam mulheres de uma vila na remota província de Laghman



Um bombardeio aéreo da Otan matou ao menos cinco mulheres civis no Afeganistão neste domingo e outros sete estão feridos. A organização pediu desculpas pelo ataque que estava destinado a atingir um grupo de insurgentes na região de Laghman, uma área remota e tomada pelos Talebans. Ontem, dois soldados americanos foram mortos em uma emboscada próxima à base onde está o príncipe Harry.
AP
Ao menos cinco mulheres afegãs foram mortas em bombardeio aéreo da Otan
Autoridades afegãs disseram que provavelmente o número de vítimas chegue a oito. O major Adam Wojack, um dos porta-vozes da Otan, disse que as cifras ainda não são confiáveis e prometeu uma investigação para apurar as causas do ataque.


"Infelizmente, estamos cientes de um possível ataque que causou a morte de vários civis. A Otan pede desculpas a todos os membros da comunidade da província de Laghman os envolvidos no caso", declarou Wojack.

Esse não foi o primeiro ataque que vitimou civis no Afeganistão, e o presidente Hamid Karzai já havia demonstrado a sua insatisfação com as forças de segurnaça que atuam na região.

Massacre
 
Em março, o presidente afegão Hamid Karzai condenou um massacre de 16 civis, na província de Kandahar, reduto talibã do sul do Afeganistão. Na ocasião, um soldado americano entrou em uma vila afegã e disparou contra civis de maneira indiscriminada. Segundo as autoridades, ele teve um colapso nervoso.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2012-09-16/bombardeio-da-otan-mata-ao-menos-cinco-civis-no-afeganistao.html

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Rio+20: Documento Final Prejudicado por Adversários dos Direitos Humanos

 Fonte: http://www.hrw.org/node/108326
Documento Final Deixa a Desejar em Questões como a Responsabilidade Empresarial e Direitos Reprodutivos

(Rio de Janeiro) – Os problemas econômicos globais vem acompanhados por uma recessão nos direitos humanos refletida nos poucos compromissos que resultaram da Conferência das Nações Unidas Rio + 20 sobre Desenvolvimento Sustentável, afirmaram hoje no encerramento da conferência a Anistia Internacional, a Human Rights Watch e o Centro de Direito Internacional de Direito do Meio-Ambiente (Center for International Environment Law, CIEL).

A Rio+20 teve como objetivo renovar os compromissos políticos para o desenvolvimento sustentável feitos na conferência original há 20 anos, através de uma avaliação do progresso e das falhas de execução e através da discussão de questões novas.

“Os países do G77, a Santa Sé e o Canadá,com o apoio ocasional dos Estados Unidos,formaram uma aliança vergonhosa em oposição a compromissos sobreos direitos Humanos,” disse Jan Egeland, vice-diretor executivo da Human Rights Watch. “Apesar da oposição, a linguagem relacionada aos direitos humanos continuano documento final– mas não é suficientemente abrangente.”

A Santa Sé liderou a oposição aos direitos reprodutivos com o apoio dos países do G77, uma organização de países em desenvolvimento. Os países participantes enfatizaram a necessidade de acesso universal à saúde reprodutiva, inclusive ao planejamento familiar, à saúde sexual e a integração da saúde reprodutiva em estratégias e programas nacionais no documento final da conferência. No entanto, linguagem explícita sobre diretios reprodutivos foi excluida do documento final.

O Canadá, o G77 e os Estados Unidos se uniram em oposição àresponsabilidade deempresas em respeitar os direitoshumanos. Durante as negociações, os governos também não abordaramfalhas na obrigação de garantir os direitos humanos quando são accionistas de instituições financeiras internacionais (IFIs).

No documento final, os governos reconheceram que o desenvolvimento sustentável requer o envolvimento significativo e participação ativa da sociedade civil e de grupos marginalizados, inclusive de pessoas com deficiência, entre outros. No entanto, os governos eliminaram qualquer referência aos direitos de liberdade de associação e de reunião, afirmaram a Anistia Internacional, a Human Rights Watch, e o CIEL. Além disso, o direito à liberdade de expressão, essencial para a participação e responsabilidade, nunca sequer foi incluido no rascunho do documento final.

Além disso, grupos da sociedade civil manifestaramconsternação com a falta de oportunidades para participarem efetivamenteno processo na conferência.

“O G77 desafiou os direitos à liberdade de reunião e de associação, enquanto os campeões do passado se recusavam a lutar por esses direitos", disse Egeland. "É incrível que, num momento histórico após a Primavera árabe, os governos não tenham encontrado suas vozes para apoiar os direitos de liberdade de expressão no contexto do desenvolvimento sustentável.”

Os líderes mundiais reafirmaram a importância do respeito aos direitos humanos para o desenvolvimento, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros instrumentos de direitos humanos e a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

Os governos reconheceram a importância de alguns direitos econômicos e sociais no documento final, inclusive o direito à saúde eeducação. Pela primeira vez em uma reunião importante de cúpula das Nações Unidas, os países reafirmaram o direito à água potável e saneamento. Os governos se comprometeram a trabalharempara tornar o acesso a esses direitos uma realidade para todos.

“É lamentável que alguns governos tentem arbitrariamente excluir as questões de água transfronteiriças do âmbito de aplicação do direito à água,” disse Savio Carvalho, diretor do programa Demanda Dignidade da Amnistia Internacional. "O fracasso dessas tentativas é uma vitória para os direitos humanos.”

A Rio+20 também ficou aquém em materia de direitos humanos e proteção ambiental, afirmaram as organizações de direitos humanos. Embora os tribunais internacionais, regionais e nacionais e organismos de direitos humanos reconheçam cada vez mais danos ao meio ambiente como causa de violações dos direitos humanos e firmemente estabeleçam a responsabilidade do Estado com relação à proteção ambiental, o processo da Rio +20 ignorou o direito a um ambiente saudável.

“A proteção ambiental é essencial para o pleno gozo de todos os direitos humanos," disse o Dr. Marcos Orellana, diretor de direitos humanos e meio ambiente do CIEL. "Sem o reconhecimento explícito do direito a um ambiente saudável, o documento da Rio + 20 não aborda a crise global, ecológica e a pobreza em confronto com a humanidade e o planeta.”

A Declaração do Rio de 1992, constituída de 27 princípios destinados a orientar o desenvolvimento sustentável futuro, inclui a referência ao direito ao desenvolvimento, faz referência ao direito internacional e reconhece que as pessoas devem ter acesso a informações sobre o ambiente e a oportunidade de participar no processo de tomada de decisão.

“Embora tenha havido algum progresso no documento final, o simples fato de que temos de defender a inclusão dos direitos humanos é um absurdo,” disse Carvalho.