FONTE http://www.thebureauinvestigates.com/2012/02/04/obama-terror-drones-cia-tactics-in-pakistan-include-targeting-rescuers-and-funerals/
Drones do terror de Obama: as táticas da CIA no Paquistão incluem mirar equipes de resgate e funerais
A campanha de drones da CIA no Paquistão matou dezenas de civis que tinham ido socorrer vítimas ou que participavam a funerais, revelou uma investigação da The Bureau of Investigative Journalism para o Sunday Times.
Os resultados são publicados poucos dias depois de o presidente Obama afirmar que a campanha de drones no Paquistão era um "direcionada, esforço focado" que "não causou um grande número de vítimas civis."
Falando publicamente pela primeira vez sobre as polêmicas dos ataques drones da CIA , Obama afirmou na semana passada que eles são usados exclusivamente para golpir os terroristas, rejeitando o que ele chamou de "percepção de que estamos apenas enviando um monte de ataques à toa".
"Drones não causaram um grande número de vítimas civis", disse a um entrevistador em um fórum on-line. "Este é um esforço direcionado, focado em pessoas que estão em uma lista de terroristas ativos que tentam entrar e prejudicar os americanos".
Mas a pesquisa pelo Bureau of Investigative Journalism descobriu que desde que Obama assumiu o cargo há três anos, entre 282 e 535 civis foram de forma credível reportados como mortos, incluindo mais de 60 crianças. Uma investigação de três meses, incluindo relatos de testemunhas oculares encontrou indícios de que pelo menos 50 civis foram mortos depois de ataques, quando eles tinham ido socorrer vítimas. Mais de 20 civis também foram golpidos em ataques deliberados contra funerais e parentes. As táticas têm sido condenadas pelos principais especialistas legais.
Embora os ataques com drones iniciaram sob a administração Bush em 2004, eles foram intensificados enormemente com Obama.
Houveram 260 ataques de Predators ou Reapers não tripulados no Paquistão pela administração de Obama - em média um a cada quatro dias. Como os ataques são realizados pela CIA, nenhuma informação é dada sobre os números de mortos.
Funcionários do governo insistem que esses ataques segretos são legais. John Brennan, assessor do presidente em contraterrorismo , argumenta que os EUA têm o direito de, unilateralmente, atacar terroristas em qualquer lugar do mundo, não apenas o que ele chamou de "campos de batalha quente".
Mas alguns especialistas em direito internacional fortemente discordam e questionam como o governo dos EUA iria reagir se um outro estado, como a China ou a Rússia iniciasse a tomar tais medidas contra aqueles que declaram como inimigos.
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