Do livro:
Os Estados Unidos iniciaram uma guerra ao terror que defendia a tortura como uma questão de política oficial e avançou uma já emergente cultura de crueldade. Como a tortura tornou-se normalidade na era Bush, isso não só corrompeu os ideais americanos e a cultura política, isso também chegou ao absurdo ao sancionar o inimaginável e indescritível: a tortura de crianças.
O livro documenta casos de tortura infantil por militares americanos, muitos dos quais são pouco conhecidos para os americanos através mídia.
Apesar do aumento da tortura de estado ter sido objeto de intensa controvérsia, este é o primeiro livro a examinar como a violência de Estado sob os auspícios da guerra ao terror infectou não só o discurso político, mas também uma consciência cultural que permitiu o abuso sistemático de crianças.
Giroux coloca sérios desafios que a administração Obama deve tratar a luz desse período vergonhoso da história americana se ela quiser reverter essas políticas e reivindicar uma restauração da cultura democrática.Mas esse desafio não é apenas uma para os níveis superiores de governo. Ele também levanta questões sobre a conivência da mídia, de educadores, do sistema de justiça criminal e de outros grupos e instituições que permitiram as condições para emergir que fizeram do ato inqualificável de torturar crianças uma questão de política de Estado - e que o pode ser feito para evitar tais atos nunca mais se repitam.
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