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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PAPA CONTRA OS PARAISOS FISCAIS (CERTO, AQUELES QUE NAO SEJAM DA SANTISSIMA IGREJA CATOLICA ROMANA!!)

O Vaticano contra "o escândalo dos paraísos fiscais e dos bancos off-shore, que são muitos e difusos". A poucos dias da advertência lançada pelo bispo Gianpaolo Crepaldi, secretário do Pontifício Conselho Justiça e Paz, o Papa, recebendo a Centesimus Annus-Pro Pontífice, fundação envolvida com atividades caritativas, antecipou na manhã deste sábado os temas da encíclica social que será publicada em duas semanas.

A reportagem é de Giacomo Galeazzi, publicada no jornal La Stampa, 13-06-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Segundo o Papa Ratzinger, os danos de um sistema baseado na idolatria do dinheiro e no egoísmo obscurecem a razão e a vontade do homem, conduzindo-o por caminhos errados. Na tempestade dos mercados, a crise é a ocasião para se repensar a economia, tendo-se em conta as exigências de todos os estratos da sociedade. Uma linha testemunhada por quem, como Crepaldi, refletiu com o Pontífice sobre uma crise que exige, para se sair dela, "não apenas reativar os sistemas financeiros dos países desenvolvidos e emergentes, mas também bloquear a volatilidade dos capitais e o escândalo dos paraísos fiscais e dos bancos off-shore". Com uma crítica a "países como a Itália, que se manifestam contra os paraísos fiscais, mas, em vez de suprimi-los, hospedam-nos e fazem uso deles".

Mas, enquanto isso, há silêncio nos Palácios Sagrados sobre o livro-bomba "Vaticano spa", baseado no arquivo secreto de Dom Renato Dardozzi (conselheiro econômico da Secretaria de Estado), que documenta como um rio de dinheiro, entre dinheiro vivo e títulos de Estado, que foi veiculado pelo IOR (Instituto para as Obras Religiosas) em uma trama "off-shore" de depósitos ilícitos registrados em nome de fundações inexistentes.

Entre 1989 e 1993, foram realizadas operações desses depósitos que somam 252,2 milhões de euros na cotação atual, movimentações em dinheiro vivo de até 100 milhões e transferências de 100 milhões em Certificados de Crédito do Tesouro (CCT) [título de crédito com rendimentos de taxas variáveis]. Uma das contas tinha a assinatura de Giulio Andreotti em um depósito dirigido à Fundação Cardeal Francis Spellman.

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COMENTO MIO: Giulio Andreotti político democrata cristão italiano. Ocupou por diversos mandatos o cargo de primeiro-ministro da Itália. Desde de 1991 é senador vitalício por nomeação presidencial. Líder do Partido Democrata-Cristão italiano, foi primeiro-ministro nos períodos de 1972-1973, 1976-1979 e 1989-1992. Andreotti foi processado a Palermo e na sentença de apelo, 2 maio 2003, estabeleceu que Andreotti tinha cometido o "reato de participaçao à associaçao para delinquir" (mafia Cosa Nostra), "concretamente identificado até a primavera de 1980", que porém era "estinto por prescriçao". Parte da sentença da Corte de Apelo de Palermo, 2 maggio 2003, fala de "uma autentica, estabile e amigavel disponibilidade do imputado verso os mafiosos até a primavera del 1980" (http://www.repubblica.it/online/politica/giuliopalermo/assolto/assolto.html). Interrogado pela procura de Palermo dia 19 maggio 1993, o superintendente chefe da policia Francesco Stramandino, declarou de ter visto em 19 agosto 1985, na qualidade de responsavel da segurançado entao ministro do exterior Andreotti, um encontro entre o politico e aquele que sò depois seria identificado como "boss" (chefe na linguagem mafiosa) Andrea Manciaracina, na época vigiado especial e homem de confiança de Totò Riina (chefe mafia Corleonesi).

E ASSIM SOMOS ENGANADOS A VIDA INTEIRA POR SERES QUE CREEM QUE NA TERRA é QUE SE ALCANçARAO AS GLORIAS!!!

Basta ler e procurar entender onde vivemos para se dar conta de que fomos, somos e seremos por muito tempo "enrabados" e nao sò pela igreja....


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