Download livro Por Deus, pela patria e pela Coca-Cola de Mark Pendergrast
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Download laudo do Instituto Nacional de Criminalistica da PF n° 2470/2005 atestando presença de cocaina na materia-prima do extrato vegetal (extrato utilizado para fazer o refrigerante - também conhecido como "mercadoria n° 5") e respondendo a 8 perguntas do deputado federal do Rio de Janeiro Sr Renato Cozzolino.
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Coca não pode ser legal só para Coca-Cola, diz Evo Morales
da BBC BrasilO presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, disse em uma entrevista exclusiva à BBC que é preciso "revalorizar" a folha de coca e acusou a multinacional americana Coca-Cola de comprar o produto, apesar de agricultores da região andina do país não terem autorização de exportar a folha.
Morales insiste que a empresa compra a coca, apesar das informações de que o produto saiu da fórmula do refrigerante em 1929.
"Se já retiraram esse ingrediente da Coca-Cola, então por que seguem comprando?", questionou, em entrevista a Luis Fernando Restrepo, da BBC Mundo. "Não é possível que a coca seja legal para a Coca-Cola e ilegal para a comunidade andina. É preciso revalorizar a folha."
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u49246.shtml
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Apesar de a Coca-Cola Company negar há muito tempo, a agência anti-drogas peruana, DEVIDA, disse que a companhia compra 115 toneladas de folha de coca do Peru e 105 toneladas da Bolivia por ano, para usar como ingrediente em sua fórmula secreta.
Maiores informaçoes: http://www.narconews.com/Issue35/articulo1159.html (espanhol)
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Do site: Istoé Dinheiro
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/315/negocios/315_caso_dolly.htm
Na semana passada, a disputa de mercado entre os refrigerantes Coca-Cola e Dolly transbordou as gôndolas dos supermercados e virou caso de polícia. Laerte Codonho, proprietário da Ragi Refrigerantes, fabricante do Dolly, entregou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Secretaria de Direito Econômico (SDE) uma fita de vídeo em que o ex-executivo da Coca-Cola Luís Eduardo Capistrano do Amaral admite ter participado de um esquema orquestrado pela multinacional para tirar a Dolly do mercado. São mais de 30 horas de gravação, feitas no escritório de Codonho em São Paulo, sem que Capistrano soubesse. Com base nesse material, o dono da Dolly acusa a Coca-Cola de abuso de poder econômico, concorrência desleal, espionagem industrial, corrupção e ameaça de morte. “A minha intenção é que venham a público os métodos usados pela Coca-Cola”, diz Codonho, que não descarta um pedido de indenização. “Nossas vendas caíram mais de 50% entre 2000 e 2002 por causa desse esquema.” Um esquema que tem desdobramentos mais nebulosos do que os noticiados até agora. DINHEIRO teve acesso com exclusividade a trechos inéditos da fita, nos quais Capistrano relata o envolvimento de órgãos importantes da estrutura do poder na “missão” que ele classifica como “AS, Ação de Sacanagem”.
A MISSÃO
Até 2001, Capistrano foi diretor de compras estratégicas da paulista Panamco, a maior engarrafadora da Coca-Cola do País e que tem participação da própria multinacional. Na fita, ele diz ter agido sob orientação de Jorge Giganti, ex-presidente da Coca-Cola Brasil (entre 1985 e 1991) e da Panamco (até 2001). Sua incumbência era recuperar a participação de mercado perdida para os fabricantes menores, conhecidos como “tubaineiros”.
Capistrano – (...) Eu tinha uma missão que foi dada pelo presidente, o Giganti. (...) A missão era tirar você do mercado. (...) Se você batesse só na Fanta, no Kuat. Mas o problema é que num determinado momento há uma análise de que a Dolly está tirando cliente da Cola, Coca-Cola. (...) No México não tem concorrência.
Codonho – Por quê?
Capistrano – Liquida, mata as pessoas todas.
Codonho – Não, não brinca não, mas mata fisicamente também?
Capistrano – Fisicamente, se for necessário.
A ESTRATÉGIA
Na conversa gravada, Capistrano explica que uma das estratégias
era pressionar fornecedores para que eles parassem de entregar matéria-prima (garrafas PET, por exemplo) à Dolly. Teoricamente, a Coca-Cola teria esse poder porque é grande compradora desses mesmos fornecedores e poderia deixar de ser caso eles não colaborassem.
matéria-prima controlada, limitada. Já é o suficiente para destruir a participação das menores no mercado.
Mas esse não era o único método. Em outro trecho da fita, Capistrano diz que a estratégia também envolve a Receita Federal e o Ministério Público. E afirma que o dinheiro para corromper pessoas nesses órgãos sai do caixa 2 dos franqueados da Coca-Cola. O problema, segundo Codonho, é que os franqueados não estavam querendo colaborar liberando o dinheiro da propina. Isso porque alguns deles estão em pé de guerra com a multinacional. “Eles são obrigados a praticar pequenas margens de lucro só para enfrentar o avanço das marcas menores”, explica o empresário. Nenhum franqueado confirma a tese. Na fita, Capistrano detalha os seus focos de atuação e cita o problema com os franqueados.
Capistrano – A estratégia tinha vários pontos: era com fornecedores, com Receita Federal, com Ministério Público. (...) A ação da Justiça é lenta, demorada. A Coca-Cola tem inclusive muita dificuldade de fazer os pagamentos.
Codonho – Como assim?
Capistrano – (...) A relação com os franqueados era muito complicada. Quem você acha que tem dinheiro livre no mercado? (...) Se você (os franqueados) está em briga com a Coca-Cola, está tendo prejuízo todo mês e não consegue pagar a conta dela, você ainda acha que vai investir todo o seu caixa 2 para beneficiar a Coca-Cola?
Briga: Jorge Giganti nega acusações e promete processar todos acusadores |
A PRESSÃO NA JUSTIÇA
Codonho diz que em abril de 2002 começou a sofrer perseguição por parte do Ministério Público Federal de São Bernardo do Campo. “Um procurador chamado Márcio Schusterschitz apresentou quatro ações contra a Dolly. Numa delas, pedia o fechamento da empresa por sonegação fiscal”, afirma o empresário, completando que as acusações não têm fundamento e por isso denunciou Schusterschitz à Corregedoria do Ministério Público. No dia 16 de junho, o procurador pediu afastamento do processo, alegando “razões de foro íntimo”. “A Dolly, em vez de apresentar defesa, partiu para o ataque contra a minha pessoa. Para evitar que essa suspeita desviasse a discussão eu pedi suspeição”, afirmou o procurador à DINHEIRO. Schusterschitz, porém, admitiu “não estar convencido” de que a Dolly sonegasse impostos. E quando questionado pela reportagem se manteve contato com Capistrano ou Giganti, respondeu: “Eu acho que não”. Na gravação da conversa entre Codonho e Capistrano, há detalhes de como funcionava o esquema de pressão no Judiciário.
Capistrano – Não era só comprar. Contratava-se aquele lobista, aquele outro, que são gente que tem uma missão clara de ir lá e encher o saco todo dia. (...) A Coca-Cola tinha advogados contratados, lobistas contratados para cuidar disso junto ao Ministério Público.
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