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sexta-feira, 18 de julho de 2008

ZULEIDO VERAS, dono da Guautama

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Materia do site http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL44214-5601,00.html de 29/05/07

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes (de novo ele!! lembra os dois habeas corpus do Daniel Dantas que escatenou um protesto de mais de 130 juìzes contra Mendes??) concedeu habeas corpus na noite desta terça (29) e libertou o empresário Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, e mais quatro funcionários da empresa.

(Nao se pode correr o risco de deixar um inocente preso!!! Veas sò foi denunciado 103 vezes pelo crime de corrupção ativa, três vezes por peculato, uma vez por fraude em licitação e formação de quadrilha segundo a Zero Hora, pagina 6, de 14/05/08)

Zuleido está preso há 13 dias, acusado pela Polícia Federal de liderar em vários estados um esquema de fraude de licitações e desvio de dinheiro público, desmontado pela Operação Navalha.

Quando levado ao Superior Tribunal de Justiça para ser ouvido pela ministra Eliana Calmon, relatora do inquérito, ele se negou a depor e foi mandado de volta para a prisão.

Além de Zuleido, o ministro Gilmar Mendes também liberou nesta terça a diretora comercial da Gautama, Maria de Fátima Palmeira; ao diretor da empresa no Maranhão, Vicente Vasconcelos Coni; a João Manoel Soares Barros, empregado da Gautama no Piauí; e ao engenheiro e diretor da Gautama Abelardo Sampaio Lopes Filho.

Com a decisão do STF, todos os 48 presos da Operação Navalha, da Polícia Federal, ganharam liberdade.

Mas Zuleido e os demais somente deixarão a cadeia depois que o alvará de soltura, a ser expedido pelo STF, chegar à Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde eles estão presos. Um oficial de Justiça é o encarregado de levar o documento à PF. Não há prazo para que isso aconteça.

Mas o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende Zuleido e os funcionários presos da Gautama, disse ao G1 ter expectativa de que os cinco deixem a prisão ainda na noite desta terça ou na madrugada de quarta.

Razões

Ao mandar soltar o empresário Zuleido Veras, o ministro Gilmar Mendes ressaltou que mantê-lo preso para que preste depoimento "não faz sentido". Na avaliação do ministro, a prisão preventiva é uma "medida excepcional".

"Não faz sentido a manutenção da prisão para mera finalidade de obtenção de depoimento. A prisão preventiva é medida excepcional que demanda a explicitação de fundamentos consistentes e individualizados com relação a cada um dos cidadãos investigados", disse.

Em outro trecho do habeas corpus concedido ao empresário, o ministro manifestou "estranheza" com o fato de a ministra Eliana Calmon, relatora do inquérito no STJ, ter revogado a prisão de outros funcionários da Gautama.

"Causa estranheza o fato de que outros có-réus, apesar de ostentarem importante papel na empresa, terem sido libertados pela própria relatora do inquérito".

Gilmar Mendes também ressaltou, ao mandar soltar os investigados, que é preciso separar "o Estado de Direito e o Estado Policial". Na semana passada, o ministro criticou a atuação da PF, a quem atribuiu o vazamento de informações sigilosas.

"Acentue-se que é a boa aplicação dos direitos fundamentais de caráter processual – aqui merece destaque a proteção judicial efetiva – que permite distinguir o Estado de Direito e o Estado Policial".

'Chefe'

Zuleido Veras é apontado como o chefe do esquema de corrupção desmontado pela PF. A construtora seria o centro de todo o esquema, cooptando servidores e políticos para obter favorecimento em licitações de obras públicas federais, estaduais e municipais, segundo a Polícia Federal.

O engenheiro Abelardo Sampaio seria responsável por medições irregulares de obras da construtora. Relatora do inquérito, a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tinha mandado Sampaio de volta para a carceragem da Superintendência da PF em Brasília após o depoimento que ele prestou nesta segunda-feira (28).

Braço direito de Zuleido Veras, Fátima Palmeira atuaria como intermediária no pagamento de propinas. Ela também tinha retornado à prisão após depor.

Vicente Coni, de acordo com a investigação, teria o mesmo papel no Maranhão. E João Manoel atuaria sob as ordens diretas de Zuleido Veras no Piauí.

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