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domingo, 20 de julho de 2008

LAIR FERST, golpista

Em novembro de 2007, a Polícia Federal deflagrou a Operação Rodin, que prendeu 13 pessoas e desmontou uma fraude que desviou R$ 44 milhões do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) do Rio Grande do Sul entre 2003 e 2007.

Segundo o MPF, o dinheiro desviado pela suposta quadrilha era desviado a partir do superfaturamento dos preços dos exames aplicados em candidatos a motoristas do Estado. Entre os presos estava o empresário Lair Ferst, que atuou na campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB).

O Detran fazia pagamentos à Fatec e à Fundae, fundações ligadas à Universidade Federal de Santa Maria, que repassavam o dinheiro a empresas subcontratadas pertencentes --segundo o MPF-- aos acusados. Uma CPI foi instalada pela Assembléia Legislativa gaúcha para investigar o desvio de dinheiro na estatal.

Em maio, o MPF denunciou 44 pessoas. A Justiça Federal abriu processo contra 40 suspeitos. Em junho, a CPI revela grampos telefônicos que ligam membros do governo de Yeda a acusados. Dias depois, a CPI revela uma gravação em que o ex-chefe da Casa Civil, Cézar Bussato (PPS) admite o uso de estatais para o financiamento de campanhas.

Yeda anunciou a demissão dos envolvidos e tenta montar um gabinete de transição com resistência de membros da base governista.

Na última terça-feira (15), a Justiça determinou o bloqueio de bens e contas bancárias de 41 pessoas e 11 empresas com ligações com a fraude. O bloqueio foi pedido pelo Ministério Público Federal.

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